Recentemente, o Banco Central divulgou o nome da versão digital do real: Drex. Ainda em fase de testes para um lançamento no próximo ano, essa nova moeda tem despertado interesse no mercado. O Real Digital funcionará como uma representação virtual da moeda soberana do Brasil. Na prática, será uma equivalência ao dinheiro físico em circulação atualmente e será emitido pelo próprio Banco Central.
Apesar de não ser uma criptomoeda, o Drex usará a tecnologia blockchain, uma estrutura de registro de dados transparente e segura, baseada no ecossistema Ethereum, para realizar suas transações. Resumidamente, o real digital usará a mesma tecnologia que possibilitou a existência das criptomoedas, como o Bitcoin. Em um mundo cada vez mais digitalizado, essa medida reflete o avanço dessa tecnologia e sua expansão contínua.
Economia digital no Brasil
Durante o evento Consensus 2023, um dos mais significativos na economia digital, foi destacado que o Brasil tem se destacado na América Latina em relação ao mercado de criptomoedas. Esse fato é atribuído tanto ao aumento do número de usuários no país, cerca de 6,3 milhões, segundo a pesquisa anual Raio X do Investidor publicada pela Anbima em 2022, quanto à regulamentação do mercado no país.
A regulamentação do mercado ocorreu no Brasil em 2022, após a aprovação do Projeto de Lei das Criptomoedas. Com o Marco Legal, o Banco Central ficou encarregado de estabelecer e supervisionar as normas do segmento de criptomoedas.
Esse cenário reflete a institucionalização da blockchain e das criptomoedas no Brasil e globalmente. Isso não apenas atrai mais investidores para o setor, mas também aumenta a credibilidade em relação à segurança da rede blockchain, uma vez que até mesmo o Banco Central irá utilizá-la.
Funcionamento da rede blockchain que o Banco Central vai utilizar (Foto: reprodução/Distrito)
Vale ressaltar que não é apenas o Banco Central envolvido nessa história. A BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, por exemplo, fez uma solicitação à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) para criar um ETF de Bitcoin na bolsa americana. Isso pode abrir caminho para a compra de Bitcoin dentro da bolsa de uma das maiores economias globais.
Portanto, o Drex não é o próximo Bitcoin nem o Bitcoin brasileiro. É um token que utiliza a mesma tecnologia que sustenta o sucesso do Bitcoin. Além disso, evidencia o crescimento e a institucionalização de um mercado que pode oferecer oportunidades de lucro surpreendentes em um curto período.
Melhores oportunidades prevista por ferramenta
Segundo Vinícius Bazan, chefe do departamento de análise de criptomoedas da Empiricus Research, uma série de eventos está indicando uma possível valorização significativa das criptomoedas nos próximos meses e anos. O mercado de cripto está se encaminhando para um novo ciclo de alta, o que pode resultar em valorizações exponenciais, como 10x, 30x e até 100x, para algumas criptomoedas, trazendo ganhos expressivos aos investidores.
O analista confia nessa estimativa devido a uma ferramenta que identifica as melhores oportunidades do mercado. No passado, a ferramenta, sob o comando de Bazan, detectou criptomoedas que tiveram valorizações de 2.863%, 6.130% e até 31.840%. Embora retornos passados não garantam resultados futuros, esses exemplos mostram que a ferramenta obteve resultados positivos. Agora, ela identifica oportunidades ainda não percebidas, que podem resultar em valorizações de 10 a 100 vezes.
Dado o ambiente volátil das criptomoedas, a recomendação é investir uma pequena parcela do patrimônio, já que mesmo um investimento modesto pode levar a ganhos extraordinários.
A boa notícia para investidores é que a ferramenta será em breve disponibilizada. Em 28 de agosto, Vinícius Bazan conduzirá uma reunião online para interessados em acessar o sistema. Ele detalhará como usar a ferramenta e também apresentará algumas criptomoedas detectadas que possivelmente começarão a valorizar em breve.
Foto destaque: Logo do Drex e fundo digital. Reprodução/Melhores Cartões
