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Queda na atividade econômica em agosto contrasta com crescimento do primeiro semestre

Atividade econômica brasileira caiu 0,77% em agosto, contrastando com o crescimento de 3,7% no primeiro semestre de 2023

21 Out 2023 - 12h52 | Atualizado em 21 Out 2023 - 12h52
Queda na atividade econômica em agosto contrasta com crescimento do primeiro semestre Lorena Bueri

De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central (BC), na última sexta-feira (20), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou uma queda de 0,77% nas atividades econômicas do país em agosto quando comparado com o mês de julho, este último alcançando média de 0,42% do IBC-Br. O resultado mostrou-se mais fraco do que a pesquisa da Reuters, que previa queda de apenas 0,3%, caindo mais do que o esperado.

Apesar da queda mensal, o indicador apresentou um crescimento de 1,28% em relação ao mesmo período de 2022. O IBC-Br registrou uma expansação de 2,82% quando falamos do acumulado em doze meses.


Grupo de trabalhadores em fábrica durante expediente

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é considerado como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e mede a produção mensal da economia nacional (Foto: José Paulo Lacerda/CNI/Agência Brasil)


Primeiro semestre

O desempenho negativo em agosto contrasta com o crescimento econômico observado no primeiro semestre de 2023. Nos dois primeiros trimestres do ano, a economia brasileira cresceu 3,7%, impulsionada por altas de 1,9% e 0,9%, respectivamente.

A queda na atividade econômica no último semestre é resultado da política monetária rigorosa implementada pelo Banco Central. Nas duas últimas reuniões do Comitê de Políticas Monetária (Copom), a taxa Selic diminuiu dois cortes de meio ponto percentual, chegando a 12,75% ao ano.

 

Estimativa para os próximos anos

Alberto Ramos, ecomista do banco Goldman Sachs, explica que benefícios como Bolsa Família pode enfraquecer a situação. 

O Boletim Focus - Relatório de Mercado do Banco Central, publicado na última segunda-feira (16), manteve a estimativa de crescimento do PIB em 2,92%. As projeções para os próximos anos também foram mantidas: para 2024 a projeção é de 1,50%, já para 2025 é de 1,90% e 2% para 2026.

Foto Destaque: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) sofre queda maior do que prevista pela Reuters (Reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

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