O ministério da fazenda disse ontem (28), que o preço da gasolina vai aumentar em R$ 0,47 por litro. Porém haverá redução de R$ 0,13 por litro dos preços em refinarias, segundo a Petrobras, sendo assim o valor será de R$ 0,34 por litro. O preço da gasolina irá subir em sua reoneração, depois da discussão que o governo teve sobre voltar a cobrar impostos federais para suprir suas contas.
A decisão de voltar a cobrar ou não os tributos através dos combustíveis para pagar suas contas, foi tomada após muitas reuniões entre os governantes. Por conta de uma proposta assinada no começo deste ano, estes tributos iriam voltar a ser cobrados a partir de hoje (01). Fernando Haddad, o ministro da Fazenda defendeu que os tributos voltassem. Sem eles o governo teria um déficit de R$ 29 bilhões apenas neste ano, o que poderia afetar a economia e isto aumenta as cotações de dólar e o que se espera da inflação, obrigando o Banco Central a aumentar os juros.
Representação de aumento do preço do combustível para os brasileiros (Reprodução/Freepik)
Na política havia pessoas defendendo a isenção tributária, ou seja, não voltar a cobrar, pois assim o governo se populariza mais. De acordo com o site Forbes, um deles foi Meira, que afirmou que a renda da população já não está alta e o aumento das passagens de ônibus, do gás de cozinha e dos preços dos alimentos ainda irão afetar mais os orçamentos já sufocados das famílias. Depois de todos estes argumentos, ficou decidido que os preços da gasolina irão sofrer elevação.
Esta é apenas uma das novas regras de cunho tributário anunciadas pelo ministério da Fazenda, outras delas são, o aumento de R$ 0,02 por litro na reoneração do etanol, a não elevação de preço do óleo diesel, do gás de cozinha, do gás nacional e o preço de querosene de aviação também continuará igual. E para suprir a perda da arrecadação, o governo irá cobrar um imposto de exportação em cerca de 9,2% pelo óleo cru durante quatro meses.
Foto destaque: O preço da gasolina aumenta e afeta a população. Reprodução/Uol