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Operadoras enfrentarão desafios para ofertar o 5G no Brasil

Na última semana aconteceu o leilão do 5G e foram definidas as empresas que poderão oferecer o serviço de telefonia à população. No entanto, não será nada fácil para as operadoras implantar o 5G no país, apontam especialistas.

08 Nov 2021 - 11h13 | Atualizado em 08 Nov 2021 - 11h13
Operadoras enfrentarão desafios para ofertar o 5G no Brasil  Lorena Bueri

Na última sexta-feira (5), houve o término do leilão para exploração e oferta do 5G no Brasil, que, devido ao alto valor obtido na venda, se tornou o maior leilão de faixas de frequência em toda a história do país. Embora tenha sido um valor abaixo do esperado, o certame rendeu R$46,790 bilhões, superando até mesmo o total de rendimento recebido nos leilões do 3G e 4G e no da privatização da Telebrás. Para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento), o certame se tornou também o maior leilão de 5G do mundo.

 

Após definidas as operadoras que poderão ofertar o novo serviço de telefonia à população, o próximo passo para estas empresas é garantir que todas as especificações dadas pelo governo sejam cumpridas e, logo, o setor possa começar a lucrar com a nova tecnologia. No entanto, para que isso realmente aconteça, as operadoras terão que superar alguns desafios durante a corrida para a implementação do 5G no país. 



Serão necessárias entre 515 mil e 1 milhão de novas antenas para implantar o 5G, aponta levantamento (Foto: Dean Moriarty/Pixabay)


Em entrevista à CNN, o presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações (Telcomp), Luiz Henrique Barbosa, apontou algumas das dificuldades enfrentadas pelas empresas de telefonia móvel atualmente. Segundo Barbosa, o principal desafio está relacionado às localidades. “A gente tem empresas com a estrutura, mas a densidade de antenas é muito maior, cerca de cinco vezes maior do que a de tecnologias anteriores. Para isso, é preciso ter relacionamento com as municipalidades, e esse é um processo moroso e difícil”, diz. 

 

Além disso, Barbosa relatou que as operadoras sofrerão imensa dificuldade na busca por mão de obra qualificada para conseguir implementar o serviço. “Existem mais de 400 mil vagas abertas no ramo de telecomunicações, de tecnologia da informação, que não são preenchidas por falta de profissionais qualificados”, afirma. Para o presidente da Telcomp, as vagas abertas abrangem desde a área de desenvolvimento de softwares até a área de instalação técnica dos equipamentos telefônicos.

 

 

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Para que o Brasil consiga atingir a cobertura nacional da tecnologia 5G, será necessário uma quantidade de antenas de cinco a dez vezes maior que a presente no país atualmente. De acordo com um levantamento da Conexis Brasil Digital, sindicato que representa as principais operadoras de telecomunicações do Brasil, somente sete das 27 capitais brasileiras estão preparadas para receber esse tipo de tecnologia. A meta definida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é que todas as 27 capitais do país tenham cobertura 5G até julho de 2022. 

 

 

Foto Destaque: Símbolo 5g. Reprodução/Zz/Pexels

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