De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, 220.844 vagas foram abertas no mês de agosto no Brasil em um resultado extremamente positivo e acima do esperado.
Os resultados do mês anterior surpreenderam positivamente em relação às previsões da pesquisa da Reuters, que estimava a criação líquida de 178.000 empregos. Esse desempenho ocorreu devido aos 2,099 milhões de contratações e 1,878 milhão de desligamentos, representando uma melhoria notável em comparação com a criação líquida de apenas 143.004 vagas registrado em julho.
Crescimento dos setores e da economia
De acordo com o relatório do CAGED, todos os cinco principais setores econômicos apresentaram um saldo positivo de vagas no mês. O setor de serviços, que lideram o índice na geração de empregos, seguidos pelo comércio, indústria, construção e agropecuária.
Além dos dados reportados, a criação substancial de empregos em agosto é muito positiva para a economia brasileira, pois indica uma recuperação após os anos muito defasados devido à pandemia da COVID-19. Esse aumento no número de vagas de emprego também retrata a retomada da confiança por parte das empresas, que estão investindo em novos trabalhadores para atender à crescente demanda por serviços e produtos.
Contrato sendo entregue para candidato (Foto: Reprodução/Freepik)
Aumento ao redor do Brasil
A análise de agosto elevou o total de empregos gerados nos seis meses iniciais deste ano para 1,388 milhão de vagas, considerando a série de dados ajustados. Entretanto, no período correspondente de 2022, o número de serviços era mais substancial, com 1,901 milhão de oportunidades de trabalho criadas.
Os dados também revelaram um superávit de empregos criados em todas as regiões do país. O Sudeste liderou, registrando 100.006 empregos, seguido pelo Nordeste com 63.774, Sul com 22.831, Centro-Oeste com 17.877 e Norte com 17.852. O salário médio real de contratação, teve um aumento em agosto para R$2.037,90 em comparação com os R$2.036,63 do mês anterior.
Foto destaque: Carteira de Trabalho. Reprodução/flickr/Tony Winston/Agência Brasília