Com lançamento confirmado para a próxima segunda-feira (9), o iPhone 16 chega com expectativa gerada por sua relação com a Inteligência Artificial. Em evento também marcado para segunda, a Apple irá apresentar a tecnologia no novo aparelho.
A questão ainda debatida é a opção da empresa por uma IA generativa, capaz de criar conteúdos novos, sejam eles em forma de áudio, imagens, textos ou vídeos. O Google foi pioneiro no lançamento de celulares com essa tecnologia (Pixel e o Pixel 8 Pro) em outubro de 2023. Poucos modelos de ponta incluem essa ferramenta, o que pode mudar em um futuro breve.
Apple Intelligence
Nova plataforma de IA desenvolvida pela empresa, a Apple Intelligence parece seguir o caminho de aparelhos “Android”. A ferramenta é denominada como uma “Nova Era da Siri” e será disponibilizada de forma gratuita nos seus primeiros anos. Sua primeira versão oficial deve chegar junto com a atualização definitiva do IOS 18 neste mês.
A preocupação com essa forma de IA envolve a possibilidade infinita de criação. Com o acesso cada vez mais fácil para o público geral, é viável imaginar que a ferramenta também será usada de maneira maliciosa. Inclusive, a utilização de IA para criar imagens e vídeos tendenciosos e extremamente realistas já é prática conhecida e nomeada como “deepfake”.
iPhone é a linha de celulares mais vendida no mundo (Foto: reprodução/tatiana_steve_/Unplash)
Possível proibição?
A Apple possui histórico em bloquear aplicativos considerados prejudiciais. Apesar disso, não é possível cravar que a multinacional restringirá sua própria tecnologia. Uma análise melhor só poderá ser feita com a chegada da Apple Intelligence. O iPhone 16 estreia como o primeiro modelo alimentado por IA, e uma definição melhor sobre os limites colocados pela empresa serão “vistos”.
Os smartphones com chip A17 e os computadores, notebooks e tablets com chip da série M são dispositivos já lançados que receberão a nova IA. Vale destacar que, segundo a Apple, a segurança dos usuários é prioridade. A maioria das instruções enviadas serão processadas no próprio aparelho, ainda que exista uma nuvem privada – “Private Cloud Compute” – para tarefas mais complexas.
Foto Destaque: "Siri" será substituída pela Apple Intelligence (Reprodução/Omid Armin/Unplash)