Na última segunda-feira (27), a Cervejaria Petrópolis, responsável pelas marcas Itaipava, Crystal e Petra, apresentou um pedido de recuperação judicial na justiça do Rio de Janeiro. A empresa acumula uma dívida de R$ 4,2 bilhões.
Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.
Devido a queda de consumo, Grupo Petrópolis entra em recuperação judicial. (Reprodução/Freepik)
Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, a crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis foi causada por uma combinação de fatores fora do controle da companhia. Essa situação comprometeu o fluxo de caixa do grupo a ponto de tornar necessária a busca por proteção legal, por meio do pedido de recuperação judicial.
Como informado pelo grupo, o acréscimo na taxa de juros principal está tendo um efeito considerável de cerca de R$ 395 milhões por ano no fluxo financeiro da empresa.
Nesta manhã de segunda-feira (27), o grupo obteve uma vitória na Justiça ao ser concedida uma tutela cautelar de urgência que determinou a liberação dos recursos da empresa pelos bancos Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa.
A decisão judicial representa um importante avanço para a companhia, que pode contar com os recursos para dar continuidade às suas operações. O grupo Petrópolis está ultrapassando uma crise de liquidez que já perdura e se agrava há aproximadamente 18 meses. Diante da redução de receita nesse período, por conta da queda do número de vendas.
Sobre seu passivo, o Grupo Petrópolis conta que suas obrigações financeiras pendentes, em grande parte, decorrem de transações no mercado de capitais e de operações financeiras.
Foto destaque. Grupo Petrópolis. Reprodução/Grupo Petrópolis