Nesta última sexta-feira (14), a grande gestora de risco, anunciou o fechamento do último quadrimestre. Seu resultado ultrapassou a casa dos US$ 10 trilhões na soma dos ativos sob a sua gestão.
Para a BlackRock foi um grande salto. No ano anterior, a companhia havia alcançado a marca dos US$ 8,68 trilhões. Tal resultado é considerado forte e excelente para o mercado externo, visto que estimula demais instituições do segmento assim como trouxe, para o resultado atual, o resultado que alavanca ainda mais a empresa estadunidense. "É um marco impressionante e apenas demonstra o domínio deles sobre áreas crescentes da indústria”, disse Kyle Sanders, analista na Edward Jones. "Eles continuam a reunir ativos em um ritmo notável."
Considerando os resultados anteriores, a companhia apresentou um resultado líquido na casa dos US$ 212 bilhões somados mais US$ 169 bi, posteriormente. Esse resultado, comparando a o ano anterior, aponta um acréscimo de US$ 116 bilhões para os cofres da BlackRock. O CEO, Larry Fink, declarou que, "Nossos negócios estão mais diversificados do que nunca, estratégias ativas, incluindo alternativas, contribuíram com mais de 60% do crescimento orgânico das comissões em 2021."
Com a elevação de US$ 3,9 bilhões nos últimos quatro meses em seu faturamento, a empresa do setor de negócios, atuando com empréstimos de títulos e taxas de administração além de assessoria de investimentos, obteve um forte resultado ora estimulada por arrojadas associações e compras. Essas operações superaram as estimativas ascendendo a casa dos US$ 5 milhões, feito inédito à época.
Fachada BlackRock (Foto: Reprodução/Suno Notícias)
Segundo dados da Refinitv, analistas aguardavam resultados que apresentassem ganhos de US$ 10,16 por cota nas ações da gestora. Entretanto, seu lucro subiu uma média de 2,5%, ou seja, US$ 10,42 levando ao montante US$ 1,61 bilhões diante o último quadrimestre. No entanto, a elevação da receita chegou no percentual de 14%, seu valor alcançou US$ 5,11 bi, diante os US$ 5,17 bi previsto pelos analistas.
Com cotações intermitentes o mercado vem apresentando uma forte instabilidade neste início de ano. Ora vista que, em busca de conter a inflação, o governo americano através do seu banco central, FED, vem elevando a taxa de juros, algo já previsto e de certa forma, aguardado por investidores.
Para a analista Cathy Seifer, CFRA, "O ano de 2022 será um ano de transição para toda a indústria de gestão de ativos”.
"Os investidores vão precisar de uma pausa para examinar o que será sustentável e o que não será.". Atentando-se para novos aportes, considerados altos e inéditos ainda este ano, a gestora de risco prevê ainda um volume maior de colaboradores em seu quadro, em média de 10%.
Sanders, da Edward Jones declarou, "Eles vão entrar em modo de investimento de novo". "Eles vão investir um bocado e isso provavelmente vai implicar que será difícil para eles terem uma margem de lucro significativa e um crescimento de lucro por ação em 2022", complementou.
Foto destaque: Fachada BlackRock com bandeiras americanas. Reprodução/Blocktrends