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Empreendedores de moda masculina sustentável e minimalista faturaram mais de 9 milhões de reais

Aloysio Rebello e Matheus Menezes, criaram a Urbô em 2016 e em 2021 faturaram mais de 9 milhões de reais, com moda masculina sustentável e minimalista tendo a matéria-prima borra de café e fibra de banana.

10 Mar 2022 - 16h50 | Atualizado em 10 Mar 2022 - 16h50
Empreendedores de moda masculina sustentável e minimalista faturaram mais de 9 milhões de reais Lorena Bueri

Aloysio Rebello e Matheus Menezes, ambos com 29, são os jovens empreendedores que se conheceram na faculdade de engenharia e atualmente são sócios de uma empresa de moda masculina.  Eles são donos da Urbô, uma empresa voltada para a moda masculina minimalista, que já faturou mais de 9 milhões de reais só em 2021 com peças feitas a partir de matérias-primas sustentáveis, como fibra de banana e borra de café.  

Tendo o meio de venda por e-commerce e em mais de 300 varejistas multimarca, o plano principal para este ano é tornar a marca mais conhecida nacionalmente e consequentemente faturar 12 milhões de reais.  Em 2015 quando ambos se formaram, estavam insatisfeitos com seus empregos antigos e buscavam algum setor para conseguir empreender. A ideia de criar a Urbô nasceu quando Aloysio tentou comprar uma camiseta pela internet e assim percebeu como o processo era cheio de dificuldades. Foi então que eles pensaram em empreender com um e-commerce de camisetas.  

No início eles fizeram uma pesquisa sobre produtos, e perceberam que seria necessário ter um diferencial significativo. “Queríamos uma variável que nos potencializasse no mercado. Fomos estudar o efeito da indústria na natureza e como era feito lá fora”, explicou Matheus. Naquela época, no mercado da moda já se falava sobre como minimizar os efeitos da indústria têxtil sobre o meio ambiente, com isso os empreendedores tinham um contato com startups com uma pegada mais consciente, fazendo ter a inspiração de criar a Urbô em 2016.  


Matheus Menezes e Aloysio Rebello, os sócios e donos da Urbô (Foto: Reprodução/Divulgação/Revistapegn)


Já os primeiros passos dos novos empreendedores foi mapear as possibilidades de fornecedores para o negócio. Matheus disse que eles priorizaram o impacto ambiental, mas também o custo-benefício do item durante a seleção. O uso de matérias-primas como fibra de banana e borra de café é recente e, por causa delas, o custo é maior. “Ainda não trazem lucro, mas bancamos o produto porque entendemos que tende a baratear com o passar do tempo”, afirmou ele. Além dessas matérias-primas eles trabalham também com itens como garrafa PET reciclada, cânhamo, e algodões naturais, pima e egípcio. 

Foi então que os dois começaram a vender camisetas e bonés por um e-commerce próprio, porém em pouco tempo eles conseguiram fechar parcerias com lojas multimarcas que se interessaram pela proposta da marca Urbô. Quando os empreendedores pereceram esse interesse e resolveram ir atrás de possíveis novos parceiros. “Colocamos a mala no carro e fomos bater de porta em porta em lojas de Minas Gerais”, lembrou Matheus. 

O período desse movimento coincidiu com o início da pandemia, o que fez com que os novos empreendedores tivessem vantagens sobre grandes marcas. Segundo Matheus, por terem um custo operacional mais baixo e mais margem para negociação. “Os parceiros enxergaram uma marca jovem, com característica sustentável e um viés interessante”, afirmou ele. Deste modo, passaram a ocupar lugar nas prateleiras ao lado de nomes já consolidados no mercado da moda. 

Apostando nas estratégias de marketing online e off-line, explicou Matheus. “Do ponto de vista online, todos os produtos são fotografados com foto still, foto externa, vídeos de coleção, sugestões de stories, enfim, um amplo arsenal para o trabalho diário dos lojistas e usamos estes materiais nas nossas redes sociais”. Já para o off-line, a proposta é enviar sinalizadores de loja. 


No início a loja vendia camisetas (Foto: Reprodução/Divulgação/Instagram) 


Com a Urbô crescendo, a marca passou a de 25 itens por coleção a ter mais de 350 itens. O que chama a atenção dos clientes, segundo os empreendedores, é a variedade de jeans com diversas modelagens como: carrot, straight, slim fit e skinny. Atualmente a Urbô tem uma fábrica de 1,1 mil metros quadrados e um centro de distribuição de cerca de 700 metros quadrados. A emprega agora emprega diretamente 35 funcionários e mais de 150 de forma indireta. 

Fora as coleções próprias da Urbô, os jovens empreendedores já têm planos de colaborações com marcas de outros segmentos para este ano, além de parcerias com influenciadores digitais nacionais, com aderência ao tema de sustentabilidade. “Isso vai nos ajudar a gerar mais faturamento e conhecimento de marca, o que pode potencializar nossa venda no varejo”, finalizaram. 

 

Foto destaque: Logo da marca Urbô. Reprodução/Divulgação/Urbostore

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