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Economia brasileira será afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul

PIB brasileiro verá um crescimento de 2,1% no restante do ano de 2024, taxa inferior à que foi prevista no começo do ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)

17 Jul 2024 - 15h02 | Atualizado em 17 Jul 2024 - 15h02
Economia brasileira será afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul Lorena Bueri

Segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (16), o crescimento da economia brasileira será afetado pelo desastre natural sofrido pelo Rio Grande do Sul. As previsões iniciais mostravam um possível crescimento de 2,2%, que foi reduzido para 2,1% no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil para 2024.

Impactos da tragédia do Rio Grande do Sul

O estado do Rio Grande do Sul está entre os mais desenvolvidos de todo o Brasil, chegando a representar até 7% do PIB do país. Além disso, o estado representa grande parte das produções no agronegócio, fato que gerou grande preocupação dos especialistas, tanto por conta do abastecimento interno quanto por contas das exportações, que foram bastante prejudicadas.

As regiões afetadas pela enchente são grandes centros industriais do país, responsáveis por grande parte das produções. "Os locais mais atingidos incluem os principais polos industriais do Rio Grande do Sul, impactando segmentos significativos para a economia do Estado", declarou Arildo Bennech Oliveira, presidente da Fiergs, entidade representante da indústria gaúcha.

As enchentes também afetam os planos do governo de criar um superávit (gerar uma receita maior do que os gastos), projeto que iria ajudar a diminuir as dívidas do país e alavancar a economia. A ajuda que o Rio Grande do Sul demandará pode trazer problemas para atingir estas metas e agravar a situação fiscal do Brasil.


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Moeda de um real ( foto: reprodução/Mauro Pimentel/Gettyimagesembed)


Somente um dos projetos de ajuda, o auxílio-reconstrução, demandará cerca de R$ 1,2 bilhão dos cofres. Sergio Vale, economista chefe da MB Associados, importante empresa de análise da macroeconomia alerta: "Não está muito claro exatamente o que o governo vai disponibilizar. O cenário fiscal [do Brasil] já está muito distorcido. Então qualquer coisa que acontece piora ainda mais".

O que esperar dos próximos meses

É esperado que a reconstrução das regiões afetadas seja feita o mais rápido possível, para que o estado possa voltar com sua força máxima. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia Brasileira pode voltar a crescer em 2025, chegando a 2,4%.

Os bancos centrais decidiram manter uma estratégia mais conservadora sobre os cortes nas taxas de juros. A taxa Selic foi mantida em 10,5% até o momento.

Foto destaque: enchentes no Rio Grande do Sul (Reprodução/Gustavo Mansur/Palácio Piratini/InfoMoney)

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