Com fiscalização mais rigorosa, encomendas poderão sofrer atraso, mas também o contrabando de produtos asiáticos serão evitados. Esta é uma fiscalização de uma nova campanha que o EUA fará sobre despachantes aduaneiros que tratam de encomendas de bilhões de dólares em encomendas. São encomendas de baixo custo de plataformas de asiáticos, como Shein e Temu que provavelmente causarão atrasos em suas entregas, conforme afirmações de especialistas do setor.
Empresas suspensas
Na semana passada, vários despachantes foram suspensos de um programa de liberação acelerada de importações que acontecem diretamente ao consumidor, que tem isenção de impostos, sendo um dos motivos a impossibilidade de contrabando ao país.
Especialistas em alfândega já sabem de ao menos seis empresas suspensas, apesar da agência não ter revelado exatamente quantas. As inspeções nos aeroportos dos EUA das encomendas e também a revisão dos envios de informações eletrônicas dos despachantes aduaneiros, na qual os órgãos alfandegários vem se esforçando para intensificar a fiscalização.
Pessoas conferindo arquivos impressos e digitais (Foto: reprodução/Unsplash/Scott Graham)
Mais de 1 bilhão de encomendas
Chad Schofield, cofundador da plataforma de logística de comércio eletrônico BoxC, disse: “Todas as portas de entrada estão sendo afetadas, portanto, não há realmente uma maneira de evitar atrasos”.
A contenção acontece com a previsão de que chegarão ao EUA em 2024, mais de um bilhão de encomendas com valores de U$50 cada, em média, por causa da grande demanda dos consumidores norte-americanos em busca dos vários produtos chineses.
O processo de liberação acelerada, acaba trazendo uma dependência para a Shein que tem objetivo de expandir sua participação no mercado e também abrir capital e a varejista Temu, sendo que é disponibilizado para o consumidor remessas diretas no valor de U$800 ou até menos.
As informações das remessas são enviadas de forma eletrônica para a alfândega do EUA, pelos despachantes e assim acelera o processo. Cindy Allen, Presidente executivo da Trade Force Multiplier, disse: “Despachantes aduaneiros que participam desse programa, lidam com a participação de 62% dessas remessas um ônibus administrativo que, de outra forma recairia sobre os exportadores empresas de transportes”. Esta medida pode influenciar vários aspectos nos EUA, por acontecer justamente em ano eleitoral.
Foto destaque: foco em pessoa sentada, utilizando computador (Reprodução/Unsplash/Christian Hume)