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Dólar e Ibovespa fecham setembro em alta

Dólar sobe 1,54% e Ibovespa tem alta de 0,71% em setembro. Política monetária dos EUA e falta de acordo orçamentário influenciam os indicadores

29 Set 2023 - 21h44 | Atualizado em 29 Set 2023 - 21h44
Dólar e Ibovespa fecham setembro em alta Lorena Bueri

O cenário financeiro em setembro foi marcado por fortes oscilações, tanto no Brasil como no exterior. No último pregão do terceiro trimestre, na última sexta-feira (29) o dólar e o Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, fecharam o mês com comportamentos opostos. O dólar fechou em alta mensal de 1,54%, mas com uma queda diária de 0,26%, a R$ 5,026. O Ibovespa registrou uma alta mensal de 0,71%, mas caiu 1,29% no terceiro trimestre do ano.


Ibovespa subiu 0,72% e dólar caiu 0,26% no último pregão do terceiro trimestre

Ibovespa e dólar fecharam o mês com aumento. (Foto: Reprodução/infomoney.com.br)


Forças externas influenciam dólar e Ibovespa

O dólar foi particularmente afetado pela política monetária do Federal Reserve nos Estados Unidos e pela taxa Ptax no Brasil. A moeda americana fechou o último pregão do trimestre com uma queda de 0,26%, cotada a R$ 5,026 na compra e R$ 5,027 na venda. No entanto, fechou o mês com uma alta acumulada de 1,54%.

  • Cotação do dólar em 28 de setembro: R$ 5,039
  • Cotação do dólar em 29 de setembro: R$ 5,026
  • Variação diária: -0,26%
  • Alta mensal: 1,54%

O Ibovespa, por outro lado, teve um crescimento mais estável, fechando o mês com uma alta de 0,71%. Esse desempenho foi particularmente notável dado que índices globais como a Nasdaq registraram uma queda mensal significativa de 5,20% em setembro.

  • Pontuação do Ibovespa em 29 de setembro: 116.565,17 pontos
  • Alta diária: 0,72%
  • Alta mensal: 0,71%

Política dos EUA e próximos passos de investidores em outubro

O mês de outubro promete ser volátil, com o mercado ainda se ajustando ao último pregão do trimestre.

A falta de acordo sobre o orçamento nos EUA, que ameaça causar um "shutdown" governamental, pode ter implicações globais e já afeta a confiança dos investidores. O Federal Reserve sinalizou que os juros podem subir, o que pode levar a uma fuga de capital do Brasil e pressionar ainda mais o dólar.

Segundo documento divulgado ontem (29) de uma apresentação do presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, há expectativas de uma alta adicional nos juros nos EUA em 2023. Essa informação reforça o cenário de possível fuga de capital do Brasil e maior pressão sobre a taxa de câmbio.


Apresentação do presidente do Bacen indica que juros americanos devem ter novos aumentos em 2023

Apresentação do presidente do BACEN publicada ontem (29) afirma que juros americanos devem ter novos aumentos em 2023. (Foto: Reprodução/bcb.gov.br)


No Brasil, é importante destacar que, apesar da alta do Ibovespa, investidores estrangeiros retiraram R$ 1,1 bilhão do mercado acionário em setembro. Este é um indicador que pode sinalizar futuras tendências do mercado.

 

Foto Destaque: Dólar e Ibovespa tiveram alta no mês de setembro e juros americanos preocupam. Reprodução/torange.biz.

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