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Dezembro teve um cenário fiscal estável no mercado local em comparação com Novembro

Último mês do ano teve uma trajetória mais cuidadosa com a dívida Federal pública já prevista pelo Tesouro Nacional, diferente do mês anterior que teve um período de aumento de dívida

28 Dez 2022 - 13h00 | Atualizado em 28 Dez 2022 - 13h00
Dezembro teve um cenário fiscal estável no mercado local em comparação com Novembro Lorena Bueri

Neste mês o cenário externo do mercado foi considerado mais tranquilo e cuidadoso pelo Tesouro, com relação ao quadro fiscal do país. E o mercado local também foi visto como tendo poucas chances de riscos com possíveis dívidas públicas. Isto se deve ao fato da falta de certeza do mercado de como estará o cenário fiscal em 2023. Essa atitude do mercado pode ser percebida no aumento do nível de possíveis futuros juros.

Segundo o site “Forbes”, a razão de toda esta incerteza que o mercado local teve em relação a como vai estar a “cara” do cenário fiscal tem haver com a decisão de aprovação da PEC da Transição sobre aumentar os gastos públicos no próximo ano, fato ocorrido após negociações que foram feitas. E outro possível motivo seria a falta de definição de novo suporte que substituirá o que sustenta os gastos públicos.  Tais negociações foram finalizadas com aprovação do Senado e da Câmara que tem a previsão de aumentar o teto de gastos em R$ 145 bilhões.

O cenário fiscal brasileiro poderá subir o nível de seus juros no próximo ano, por conta da dívida pública federal ter subido um pouco no mês de Novembro, que ocorreu devido a elevada volatividade doméstica e alta dos juros futuros. Ou seja, seria bom você ir preparando suas economias, pois se isto realmente acontecer irá influenciar no seu dinheiro e trabalho!

 

- Aumento de dívida pública em Novembro

Analisando a trajetória do mercado atual e a que ele possivelmente terá em 2023, paramos para analisar o mercado local e suas dívidas públicas em relação ao cenário fiscal no mês de Novembro, que diferente de Dezembro teve um aumento de 1,6% da dívida Federal pública justamente por conta da incerteza do mercado diante do meio fiscal. Enquanto neste mês, a falta de certeza foi a razão do mercado se manter estável no mês passado a dívida aumentou por conta do mesmo motivo.

Detalhadamente a dívida se elevou por conta da emissão líquida de R$ 41,25 bilhões e da apropriação positiva de juros de R$ 51,31 bilhões, fazendo assim a dívida pública Federal chegar a R$ 5,616 trilhões. O que é um número muito significativo diante de todo o cenário brasileiro de economia e gastos. E ainda no mesmo período a dívida pública mobiliária interna não ficou de fora, e teve uma alta de 1,59%, o que também influenciou no número total que resultou na dívida Federal.


Foto: Mulher fazendo contas com apoio da calculadora. (Reprodução/Freepik)


Segundo o site “Forbes”, o pagamento da dívida no colchão de liquidez, teve uma elevação de 11% no mês de Novembro, representando R$ 1,142 trilhão, dinheiro usado para começar a resolver as dívidas. O número foi considerado o bastante para quitá-las em 9,3 meses de vencimento de títulos, um valor visto como confortável pelo Tesouro Nacional em relação a Outubro que estava em 8,97 meses. 

Foto Destaque: Monte de dinheiro. Reprodução/Adobe Stock

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