As relações diplomáticas entre o Brasil e China foram retomadas após 50 anos, sendo assim o comércio entre ambos os países cresceu de maneira colossal. Sendo assim, os chineses se tornaram os maiores parceiros do Brasil no que se refere a transações comerciais. Porém, esse grande vínculo ainda não resultou no modelo de importação de manufaturados e exportação de matérias-primas.
A relação entre o Brasil e China tem um grande destaque no que concerne, a venda de grãos, minérios e carnes produzidas em solo brasileiro e vendido para o território chinês. Se não fosse pelo dado que a economia alcançou nos últimos tempos, provavelmente o Brasil não teria o tamanho que está tendo atualmente. A composição de vendas precisa ser repensada em virtude dos produtos manufaturados.
Comércio chinês tem ajudado bastante o Brasil
Em 2023, a China foi o primeiro país a importar mais US$100 milhões do Brasil. Por conta do comércio entre ambos os países, ocorreu um superávit de US$51,1 bilhões, sendo um valor que ultrapassou mais da metade do saldo comercial anual. Celulose, minério de ferro, soja e petróleo são os produtos exportados pelo Brasil que fazem parte dos produtos brasileiros que são mais exportados para a China. As importações passam por uma pauta que reúne uma pluralidade de manufaturados, como por exemplo, geradores elétricos, produtos eletrônicos e materiais de escritório. Para o Brasil, tornou-se importante a preservação e ampliação de exportações relacionadas à produtos agrícolas, pois a competitividade se torna assegurada em razão das tecnologias avançadas.
Lula e Xi Jingping (Foto: reprodução/Ken Ishii-Pool/Getty Images Embed)
Investimentos tiveram aumento, mas já foram maiores
Os investimentos realizados pela China em relação ao Brasil tiveram um aumento de 33% em 2023, em vista de 2022, de acordo com o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o valor de investimentos atingiu US$1,73 bilhão, mas já houveram anos melhores. Em 2016 e 2017, os investimentos chegaram a US$9 bilhões, mesmo tendo em consideração os efeitos das desvalorização cambial e a partir de 2017, os investimentos entraram em declínio.
No ano de 2010, os chineses realizaram investimentos de US$12,8 bilhões em 12 projetos e em 2023, o valor total foi distribuído para 29 empreendimentos. O Brasil busca não perder a chance de utilizar a própria matriz energética de baixa emissão de carbono para conseguir investimentos industriais.
Foto destaque: Lula e Xi Jinping (reprodução/Ken Ishii-Pool/Getty Images Embed)