Mark Zuckerberg, CEO e acionista majoritário, o principal da companhia Meta, viu o encerramento da cotação das suas ações no último dia 03 despencarem. O resultado apresentou um prejuízo de, aproximadamente, R$ 157,3 bilhões para a fortuna do cofundador que viu seu patrimônio chegar R$ 448,6 bilhões o retirando do top 10 entre as pessoas mais ricas do mundo quando ocupava a 8ª colocação, e passou para a 12ª no ranking da Forbes.
Com quedas registradas na faixa dos 26,39%, o valor dos papéis da Meta caiu mais de R$ 1 trilhão em valor de mercado levando a histórica pior desvalorização na bolsa de Nova York em um só dia, de uma companhia. Resultado similar a este foi antecedido pela Appel quando, no segundo semestre de 2021, obteve um prejuízo superior a R$ 963,8 bilhões.
CEO da Meta Mark Zuckerberg. (Foto: Reprodução/Seu Dinheiro)
A justificativa do declínio de seus papéis na bolsa se dá após anúncio dos registros de balanço dos últimos três meses. O resultado assustou e decepcionou os investidores da Meta. Na expectativa de bons números impulsionado pelo metaverso, viram desempenhos nada favoráveis. Acredita-se que a mudança das políticas de privacidade da Apple e crescimento de empresas concorrentes, ajudaram para o terrível resultado para a história da gigante das redes sociais.
Como todo o setor de tecnologia foi afetado, outros players sofreram com suas fortunas e negócios. Na lista de prejuízos encontra-se também o bilionário Jeff Bezos. O fundador da Amazon viu patrimônio apresentar R$ 62 bilhões negativos neste início de ano. Sua fortuna hoje é estimada em “apenas” R$ 872,7 bilhões.
A forte concorrência imposta pela grande rival chinesa TikTok, vem impulsionando para baixo os números dos seus adversários. Segundo relato da Meta, essa é a justificativa para o grande número negativo de perfis ativos diário na plataforma. Não só a Meta, mas diversas outras companhias, principalmente as que compõem o grupo FAANG (Facebook, Amazon, Appel, Netflix e Google), viram seus balanços somarem mais de US$ 4 tri em prejuízo, só neste início de ano. (Reuters)
(Foto destaque: CEO da Meta Mark Zuckerberg. Reprodução/Suno Internacional)