A Brex está sediada em São Francisco, California. A fintech foi fundada em 2017 por Henrique Dubugras e Pedro Franceschi depois que ambos decidiram deixar Stanford antes de concluir o primeiro ano de faculdade.
A fintech tem o objetivo de inovar a indústria de cartões de crédito corporativos. A empresa conquistou US$ 300 milhões em uma rodada de financiamento que foi liderada pelas empresas de investimento TCV e Greenoaks Capital em janeiro deste ano. O investimento levou a Brex a uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões.
Nos últimos anos a empresa disponibilizou no mercado novas ofertas de software, além dos cartões de crédito corporativos, como um produto para gerenciar despesas e um recurso de pagamento de contas comercias. Essas inovações que possibilitaram a fintech atrair um grande fluxo de capital de risco.
Cartões Brex.(Foto: Reprodução/Brazil Journal)
Hoje a Brex conta com uma equipe de aproximadamente mil colaboradores, mas para manter o ritmo de crescimento em 2022, a fintech deseja aumentar em 50% o número de funcionários, investimento que será feito com os US$ 300 milhões recebidos em novos financiamentos. Além disso a empresa deseja manter um valor nos cofres para eventuais desacelerações do mercado.
“Acho que é fácil para as pessoas pensarem que já somos bem-sucedidos. Nós somos e não somos. Estamos obviamente felizes com o que alcançamos, mas há muito mais por vir”, pontuam os fundadores.
Dubugras e Franceschi foram destaques da lista 30 under 30 de finanças da Forbes norte-americana, dois anos após decidirem deixar Stanford. Nesse período a fintech já tinha conquistado US$ 213 milhões e era avaliada em US$ 1,1 bilhão. Hoje os brasileiros, que têm pouco mais de 20 anos, Dubugras, 26 e Franceschi, 25, possuem uma participação de 28% na empresa, tendo aproximadamente US$ 1,5 bilhão cada. Os amigos já haviam sido sócios em uma outra empresa, a startup Pagar.me, que foi lançada no Brasil e vendida para a Stone.
Foto Destaque: Fundadores da Brex. Reprodução/Estadão.