Ainda que as criptomoedas tenham apresentado resultados não tão positivos, com quedas em seus números há alguns meses, algumas moedas virtuais ainda se destacam como, por exemplo, o Bitcoin e a Ethereum. Para estas, estima-se escaladas maiores neste ano de 2022, segundo especialista da “Bloomberg”.
Para o especialista de inteligência da “Bloomberg Mike McGlone” a perspectiva para essas criptomoedas é que caminhem para seus US$ 100 mil e US$ 5 mil, respectivamente, ainda este ano, tal cenário se reflete ao diagnóstico de mercado conferido na quinta-feira (6).
A observação de McGlone neste aspecto é que, “Uma questão importante que vemos é o Federal Reserve, que enfrenta a maior inflação em quatro décadas, mais inclinado a aumentar as taxas de juro se os ativos de risco continuarem subindo”.
Em sua análise ele prevê que tais moedas virtuais, Bitcoin, Ethereum e Stablecoins dominarão este ano, visto que elas têm por si vínculo com a moeda americana (USD), o dólar. Ao mesmo tempo, os outros demais ativos, que tiveram resultados positivos em 2021, a exemplo, a Binance Coin e Solana, segundo ele, “podem acabar com o padrão de visitantes temporários entre os cinco primeiros no ranking das principais moedas".
Moeda Virtual Bitcoin.(Foto:Reprodução/Contábeis)
Para McGlone, a elevação das taxas para este ano, em conjunto a expectativa para o Banco Central americano (FED), possibilitam provável suporte em um “cenário ganha-ganha” para a cripto Bitcoin em disputa contra o mercado acionário. Acredita-se, que a moeda virtual terá certa “vantagem” comparada as ações em 2022.
“Criptoativos estão no topo entre os ativos especulativos e arriscados, mas o primogênito está rapidamente mudando para se tornar o ativo de reserva digital do mundo”, observou McGlone.
Na definição de sua análise, a Bloomberg mantém expectativas similares a de McGlone, visto que o próprio, em dezembro de 2021, já havia previsto resultados positivos para 2022, na ocasião previu que o Bitcoin alcançaria US$ 100 mil e o Ouro a casa dos US$ 2 mil. Em análise anterior a esta, McClone acertou em mais uma previsão. Na época, outubro de 2021, a aprovação do primeiro ETF (Exchange Traded Fund) de Bitcoin, negociado em Bolsa de Valores americana.
Moeda Virtual Ethereum.(Foto:Reprodução/Exame)
A análise de McGlone não é a única. Para Zach Pandl, co-diretor de estratégia global de FX e EM da Goldman Sachs, seu pensando converge ao de McGlone no que diz respeito ao Bitcoin alcançar seus US$ 100 mil.
Zach Pandl acredita que o preço da criptomoeda pode subir ainda mais podendo até superar, para além dos 50%, ou seja, acima dos US$ 100 mil quando visa a capitalização de participação em mercado de ouro, ao longo dos próximos cinco anos com relação a reserva de valor.
Foto destaque: Criptomoedas. Reprodução/Época Negócios