A empresa Americanas iniciou o cancelamento dos contratos de funcionários do terceiro setor ontem (31), nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Porto Alegre (RS) após o escândalo do rombo das inconsistências contábeis de 20 bilhões da loja, anunciado no início de janeiro.
Segundo a Folha de S. Paulo, a notificação deste cancelamento de contratos ainda não havia chegado ao Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro pela Americanas até o início da tarde de ontem. Vale ressaltar que a loja conta com 60 mil pessoas terceirizadas e 45 mil funcionários, ou seja, pela maior parte estar no terceiro setor, provavelmente irão sofrer prejuízos com as cancelas.
Os contratos dos prestadores de serviço sofreram cancela da empresa nestas cidades por enquanto, porém rumores indicaram que não seriam as únicas que irão passar por isto, a filial da cidade de São Paulo também teria a previsão de tomar a mesma atitude, porém com funcionários não terceirizados, lembrando que nela há maior quantidade de funcionários e dos centros de distribuição da empresa.
Clientes fazendo compras com funcionários do caixa da loja (Foto: Alexandre Battibugli/Exame)
Alguns rumores ainda disseram que por enquanto o corte aconteceria apenas com os terceirizados, mas depois os contratados via CLT também iriam sofrer demissões. E que na capital Gaúcha estes cortes em contratados já estaria ocorrendo, com pessoas que entrarão a pouco tempo na empresa sendo demitidas.
Porém, sobre isto, a Americanas deixou claro por meio de sua assessoria de imprensa que não irá executar e não executou demissões em massa e sim apenas cancelou contratos dos prestadores de serviço do terceiro setor.
Sobre o caso do rombo das Americanas, em busca de resolver a situação, vale lembrar que no dia 19 de janeiro eles apresentaram seu pedido de recuperação judicialmente no Rio de janeiro, á quarta Vaga Empresarial e tiveram ele aceito. E no documento do pedido a varejista alegou que possui R$ 43 bilhões em dívidas junto a mais de 10 mil credores. O que nos faz compreender a questão dos prejuízos e razões do cancelamento dos contratos.
Foto destaque: Fachada da loja Americanas. Reprodução/ISTO É DINHEIRO.