Após sete trimestres consecutivos de prejuízo, a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, reportou análise financeira do ano de 2023, que apontou o lucro no último trimestre do ano de 2023, estimado em R$ 823 milhões. Segundo os analistas do Itaú BBA, o lucro operacional caixa da empresa alcançou 6% acima do índice que era esperado.
O mercado financeiro reagiu de maneira extremamente positiva a essa divulgação, e as ações da companhia cresceram 5% na data de ontem, terça-feira (28).
Motivos para o lucro no último trimestre do ano passado
Segundo a própria BRF, o desempenho trimestral de sucesso se deve principalmente a brusca queda no preço do milho, principal ingrediente utilizado na alimentação dos animais. Vale lembrar que o grupo possui marcas com extensa produção de alimentos de origem animal, como a Sadia e a Perdigão, e a redução do valor do insumo fornecido aos animais traz de fato impacto significativo no orçamento.
Além desse motivo, a companhia também realizou melhorias nos setores operacionais, o que também surtiu uma redução dos custos e, consequentemente, o aumento dos lucros.
Escalada nas ações da BRF é destaque do mercado financeiro nesta terça-feira (28) (Foto: reprodução/ YouTube/ InfoMoney)
Grupo BRF
Com atuação global, a companhia BRF representa uma das maiores do mundo no ramo alimentício, representada pelas marcas Sadia, Perdigão, Qualy, Claybom, Deline e Banvit, a maior produtora de aves no país da Turquia.
A companhia possui cerca de 3 mil produtos, e suas marcas tem elevada representatividade não só no Brasil, mas também na África, nas Américas, Ásia e no Oriente Médio.
A empresa existe há cerca de 90 anos, e surgiu com o nome de Brasil Foods. A BRF, como é chamada atualmente, foi criada a partir da fusão das empresas Perdigão e Sadia, anunciada no ano de 2009 e concretizada em 2012.
Foto destaque: fachada da BRF, empresa que existe há cerca de 90 anos e é destaque mundial no ramo alimentício (Reprodução/ O Globo)