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Crise de saúde abala o Rio Grande do Sul após tragédia ambiental

Rio Grande do Sul enfrenta grave crise de saúde após tragédia ambiental, com escassez de insumos e dificuldades logísticas; Solidariedade e apoio são essenciais

09 Mai 2024 - 14h55 | Atualizado em 09 Mai 2024 - 14h55
Crise de saúde abala o Rio Grande do Sul após tragédia ambiental Lorena Bueri

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores crises de saúde de sua história, desencadeada pela devastação causada pela maior tragédia ambiental já registrada em suas terras. Com pelo menos 364 municípios afetados, a situação é crítica, com hospitais e unidades de saúde lutando para manter o atendimento em meio à escassez de insumos essenciais e às dificuldades operacionais.

Desde o domingo, 5 de maio, hospitais de campanha têm sido implantados para enfrentar a demanda emergencial. No entanto, muitas áreas permanecem isoladas e de difícil acesso, especialmente nas regiões interioranas e na periferia de Porto Alegre.

A suspensão de cirurgias, consultas e procedimentos eletivos tornou-se uma realidade em grande parte das redes pública e privada, evidenciando a gravidade da crise.

Canoas: Epicentro da crise

Canoas, a terceira maior cidade do estado, emerge como o epicentro da crise. O prefeito Jairo Jorge (PSD) relatou danos significativos em várias instalações de saúde, incluindo o Hospital de Pronto-Socorro, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), farmácias municipais e postos de saúde. A situação é alarmante, com a maioria dessas instalações incapazes de operar.

O secretário estadual da Saúde, em busca de apoio, recorreu a Brasília, garantindo o retorno com a Força Nacional do SUS e cerca de 20 profissionais de saúde para prestar assistência móvel através do uso de aeronaves.


Em Canoas, moradores ilhados pedem comida e água a militares | Agência  Brasil

Canoas, RS, segue sendo o epicentro de enchentes e famílias precisando de doações (Fonte: Reprodução/Agência Brasil/Gustavo Mansur)


Desafios logísticos e de abastecimento

Os municípios afetados enfrentam enormes desafios logísticos para enviar pacientes para hospitais regionais, com estradas bloqueadas e acessos dificultados pelas inundações. A situação é especialmente preocupante na região metropolitana, onde bairros ficaram isolados e hospitais foram evacuados.

A falta de insumos agrava ainda mais a crise. Apesar dos esforços para enviar suprimentos, muitas cidades enfrentam escassez de produtos essenciais, incluindo soluções para hemodiálise e cilindros de oxigênio.

Medidas emergenciais e apelos por ajuda

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS) enviou um ofício urgente ao Governo do Estado, solicitando medidas emergenciais para lidar com a situação. Entre os pedidos estão o fornecimento de energia, internet e telefonia para garantir o acesso aos recursos e insumos necessários, além do reforço no atendimento a pacientes críticos.

Em Porto Alegre, a escassez de oxigênio e outros insumos essenciais também é preocupante. A Secretaria Municipal de Saúde faz um apelo por repasses urgentes para garantir a continuidade dos serviços.

A crise de saúde no Rio Grande do Sul é um lembrete doloroso da vulnerabilidade das comunidades diante das catástrofes naturais e da necessidade urgente de solidariedade e apoio para superar esses desafios.

Foto destaque: Enchentes no Sul tem deixado muitas famílias desabrigadas (Reprodução/ Getty Images/ Orlei Junior)

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