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Águas do Lago Guaíba seguem diminuindo e chegam a 4,90 metros

Com vários rios desembocando no Lago e considerando o relevo do Rio Grande do Sul, o Guaíba alcançou a marca histórica de 5,33 metros no último domingo

09 Mai 2024 - 20h19 | Atualizado em 09 Mai 2024 - 20h19
Águas do Lago Guaíba seguem diminuindo e chegam a 4,90 metros Lorena Bueri

O Estado do Rio Grande do Sul ainda sofre os efeitos das fortes chuvas que assolam todo o seu território. Com quase todas as suas cidades inundadas após a cheia de vários rios, o Lago Guaíba transbordou, alcançando a marca histórica de 5,33 metros no último domingo (05/05). Nesta quinta-feira (09/05), as medições realizadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) registraram que o volume segue diminuindo lentamente. Às 15h30, o Guaíba estava com 4,90 metros, o que ainda é considerado alto, segundo os órgãos de monitoramento.

A redução no nível das águas mostrou um breve alívio a população de algumas cidades. Até o momento, são registrados mais de 100 óbitos e 136 pessoas continuam desaparecidas. Outras 374 pessoas foram resgatadas com algum tipo de ferimento e estima-se que quase 233 mil pessoas estejam desalojadas ou em abrigos, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O Lago Guaíba ainda segue acima de seu nível normal, com mais de dois metros além do que é considerada a cota de inundação, que é de 3 metros. 

Serviços públicos afetados

A lenta diminuição das águas tem prejudicado os resgates das vítimas (incluindo os animais) nas regiões afetadas. Dos 497 municípios do estado, 428 foram atingidos e cerca de 1,476 milhão de pessoas foram prejudicadas. A capital Porto Alegre teve sua área central totalmente inundada com as cheias do Guaíba. Os serviços públicos também estão prejudicados, assim como a Rodoviária de Porto Alegre - Veppo e o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que estão fechados sem uma previsão exata de funcionamento.


rodoviaria inundada

A Rodoviária de Porto Alegre - Veppo segue fechada após inundação do Guaíba (Foto: Reprodução/X/@jonathasac)


Lenta normalização das águas

O relevo do Rio Grande do Sul tem muito impacto no que está acontecendo no estado. No caso do Lago Guaíba, ele recebe as águas do Delta do Jacuí, que tem suas bacias localizadas em altitudes maiores. A rápida precipitação, aliada ao estreito escoamento em forma de funil, acumulam o excesso pluviométrico e mantém as águas acima do nível considerado normal. Este ano, os ventos também estão soprando do litoral para a área continental e impedem que a Lagoa dos Patos deságue suas águas no mar.

Antes dos alagamentos e inundações provocados pelas chuvas que começaram no final de abril, o pior desastre natural havia sido em 1941, quando o Guaíba alcançou 4,76 metros. As águas demoraram 32 dias para voltarem ao nível normal. Especialistas projetam que neste ano, as águas devem ficar abaixo dos 3 metros em até 30 dias.


Foto destaque: foto de cidade inundada no Rio Grande do Sul em desastre natural (Reprodução/Gustavo Ghisleni/AFP)

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