A banda britânica Queen, fez sucesso extraordinário nos anos 1970 e 1980. Com Freddie Mercury no vocal, Brain May na guitarra, Roger Taylor na bateria e John Decan no baixo, o grupo tornou-se uma das maiores bandas de rock da história.
E o sucesso da banda foi e continua sendo tão grande que mesmo após o seu fim, em 1991, seu patrimônio segue valorizando. Segundo a emissora americana CNN apurou nesta segunda-feira (29), o catálogo musical do grupo está sendo negociado por US$1 bilhão (cerca de R$5 bilhões).
A informação vem de uma fonte que a CNN descreveu como “familiar com as aquisições do mercado da música”. A empresa que atualmente detêm os direitos sob o catálogo da banda é a Disney Music Group, e, segundo a CNN, a mesma está em negociação com a possível nova compradora, a Universal Music Group. A negociação está “bem encaminhada” e talvez a venda se concretize mês que vem.
Um representante da Disney disse que a empresa não tem a intenção de vender o catálogo, mas, caso a venda seja efetuada, será a maior compra da história da música. Em dezembro de 2021, o cantor Bruce Springteen vendeu seu próprio catálogo por U$500 milhões de dólares (cerca de R$2,5 bilhões). O catálogo de David Bownie também foi vendido recentemente por US$250 milhões, assim como o do cantor Sting pelo mesmo preço, incluindo os hits do The Police. Portanto, o Queen pode quebrar o recorde e ficar muito acima dos segundos e terceiros colocados no ranking de maiores vendas do mundo da música.
Apresentação da música Bohemian Rhapsody (Reprodução/YouTube/Live Aid)
É possível que o catálogo tenha valorizado ainda mais devido ao lançamento do filme Bohemian Rapshody, de 2018, que foi sucesso de bilheteria ao contar a trajetória da banda e a vida pessoal de Freddie Mercury. O filme ganhou o Oscar em 2018 e fez com que as músicas retornassem com força total.
A venda de catálogo musical está se tornando uma moda para artistas que querem embolsar uma quantia grande de dinheiro e deixar que empresas especializadas cuidem dos direitos autorais. E não são só artistas falecidos ou antigos que estão adotando a medida: até Justin Bieber, de 29 anos, acaba de vender seu catálogo por US$200 milhões.
Foto Destaque: Banda Queen. Reprodução/Site Queen Net.