O músico Bob Dylan, de 80 anos, está sendo acusado de abusar sexualmente de uma pré-adolescente de 12 anos, no ano de 1965, quando Dylan tinha por volta de seus 24 anos. A mulher, que se identificou apenas como “J.C”, moveu um processo contra o cantor no tribunal de Nova York na última sexta-feira (13), dentro da lei Child Victims' Act, que permite que pessoas denunciem abusos sofridos durante a infância, mesmo fora do prazo de prescrição legal. Os representantes de Bob alegam que as acusações, de 56 anos atrás, são falsas e que vão "defender vigorosamente" o seu cliente nos tribunais.
Bob Dylan atualmente, com 80 anos. (Reprodução/Twitter)
Nos documentos do processo, conta que a acusadora conheceu Dylan em abril de 1965, quando o cantor morava no Hotel Chelsea, na cidade de Nova York, enquanto gravava seu disco Blonde on Blonde, que foi lançado no ano seguinte. J.C o acusa de drogá-la e alcoolizá-la pra então abusar dela. Além disso, Bob, que já tinha o dobro de sua idade, a ameaçou com violência física, caso a menina contasse para alguém.
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O crime "deixou a então pré-adolescente com cicatrizes emocionais e psicológicas que perduram até hoje". O texto acusa o cantor de utilizar uma técnica de abuso chamada “grooming”, que consiste em um indivíduo muito mais velho que a vítima, que seduz e tenta criar uma espécie de conexão e confiança emocional de uma pessoa menor de idade para atraí-la para um relacionamento sexual.
J.C alega que o abuso a fez perder muitas oportunidades profissionais e a fez gastar muito dinheiro com seus tratamentos psicológicos e médicos, e com isso, a vítima busca por uma indenização compensatória e punitiva de Bob Dylan.
(Foto destaque: Bob Dylan ainda jovem. Reprodução/Twitter)