Pocah está a todo vapor com o lançamento de seu novo single, “Barulhinho” (feat. Luck Muzik & MC Kevin O Chris), primeira música de trabalho de seu novo EP, ainda sem previsão de lançamento. Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, a cantora celebra e resgata o funk carioca dos anos 2000 e 2010. Além disso, Pocah fala sobre sua expansão como artista, detalhes sobre “Barulhinho”, música com Joelma e muito mais.
“Eu nunca deixei de ser do funk, acho que apenas me expandi como artista e pude explorar novos gêneros na minha carreira. Acho que te limita muito quando você fica preso dentro de uma caixa. Eu não sou apenas uma funkeira, eu sou uma artista, uma cantora, que pode cantar o gênero musical que eu me identificar naquele momento (...).”, disse.
Leia a entrevista completa abaixo!
1- Como surgiu a ideia de remeter o clipe de “Barulinho” ao início dos anos 2000?
“Na verdade, não é um clipe. É um vídeo-dance. Eu quis que remetesse ao funk das antigas, de quando eu surgi com MC. Ele pega muito a estética de 2010/ 2011. Na verdade, de quando eu lancei meu primeiro single: ‘Sento Rebolando Chamando Seu Nome’. Quis trazer essa nostalgia!”
Pocah. (Foto: Reprodução/ Ernna Coast)
2- O funk carioca está voltando com tudo às paradas de sucesso e você é um dos principais nomes do cenário funk/pop do país. O que o lançamento de “Barulhinho” representa para você?
“Quando falamos em ‘artista pop’, estamos falando do que é popular. E hoje em dia não existe nada mais popular no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, do que o funk. Nos meus últimos trabalhos, eu pude exercitar outros lados, como o afrobeat e o trap, que também estão muito populares. Mas eu sentia que esse era o momento para eu lançar esse projeto que é uma grande celebração ao gênero que me lançou e que eu amo tanto! O funk está na minha veia, quando eu escuto, meu corpo já se movimenta diferente! ‘Barulhinho’ representa muito bem isso!”
3- “Barulhinho” tem a missão de transportar seus fãs ao funk do início dos anos 2000. Seus novos fãs terão um gostinho de como era a MC Pocahontas de anos atrás? Quais as suas lembranças dessa época?
“Não apenas ao funk dos anos 2000, mas 2010’s também. Eu quero reviver a minha juventude, de quando eu escutava funk na adolescência até o início da minha carreira como MC. As memórias dessa época são as mais preciosas que eu tenho quando me lembro do funk! Sou eu me divertindo e me descobrindo na música! É isso que eu quero trazer de volta... esse sentimento puro quando você se apaixona pela primeira vez.”
4- Como “Barulhinho” chegou até você? Como surgiu a ideia de um feat com MC Kevin O Chris e Luck Muzik?
‘O Luck criou o rascunho da música e como sempre tivemos o desejo de trabalharmos juntos, ele me enviou e eu amei de cara! Depois de pronta, eu sentia que ainda estava faltando uma pitada e pensei no Kevin! A música é a cara dele e já trabalhamos juntos no passado em ‘Resenha Lá Em Casa’, que também deu muito certo! Enviei, ele também super topou e curtiu. E assim nasceu ‘Barulhinho!’
5- Ano passado você lançou singles apostando no Trap, como “Não Sai Da Minha Mente” e “Chama A Minha Gang”. Após esse período da carreira, como tem sido voltar às origens com o funk?
“Eu nunca deixei de ser do funk, acho que apenas me expandi como artista e pude explorar novos gêneros na minha carreira. Acho que te limita muito quando você fica preso dentro de uma caixa. Eu não sou apenas uma funkeira, eu sou uma artista, uma cantora, que pode cantar o gênero musical que eu me identificar naquele momento. Seja funk ou não. E nesse momento, faz muito sentido pra ‘mim’ lançar esse EP.”
Capa do single "Barulhinho" (feat. MC Kevin O Chris e Luck Muzik). (Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal)
6- “Barulhinho” é o primeiro lançamento de seu novo EP. Pode dar um spoiler do que vem por aí? Terão novas participações especiais?
“Terão participações muito especiais! Acho que a galera vai ficar surpresa. Tem para todos os gostos!”
7- Recentemente você participou do projeto “Isso É Calypso - Tour Brasil”, da Joelma. Como foi dividir os vocais do clássico “Maridos E Esposas” com ela? Como o convite para o dueto chegou até você?
“Eu sempre fui muito fã da Joelma! Acho ela uma artista esplêndida! Fico babando com ela no palco. Tive a honra e o privilégio de gravar com ela para o TVZ e foi a realização de um sonho! Depois, assisti o show dela no Rio de Janeiro e surgiu essa oportunidade de gravar uma música para o DVD dela. É realmente um sonho se tornando realidade!”
8- Quando a Pocah sai de cena, como é a Viviane no cotidiano? O que gosta de fazer nos dias de folga?
“A Viviane é superfamília! Eu sou mãe, então gosto de ficar com a minha filha, meu marido, minha mãe, meus amigos... eu gosto de gente! Gosto de estar acompanhada.”
9- Quais são as suas três músicas favoritas da sua discografia e por quê?
“Não sei se são as três favoritas, mas as três que mais me representam agora são: ‘Sento Rebolando Chamando Seu Nome’, ‘Barulhinho’ e uma ainda não lançada que está no EP.”
10- Quando você pensa em um lugar de paz, como é este lugar?
“O palco. Sem dúvidas!”
Foto Destaque: Capa do single "Barulhinho". Reprodução/ Arquivo Pessoal
