Nesta quarta-feira (01), Willian, meia do Corinthians, procurou novamente a Polícia Civil, indo pessoalmente à sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), com o objetivo de registrar um Boletim de Ocorrência por ameaças recebidas nesta terça-feira (31). Na delegacia, foi recebido pelo delegado César Saad, que investigará a autoria dessas mensagens.
"Corinthians é tiro, é bandido, é facada, time de favela, de bagunça. Não é essa porra que tá aí não, cambada de marica. Ou joga por amor ou joga por terror!! Já vai tarde, fi (sic). Tem que ser homem duas vezes mais pra vestir nossa camisa, cuzão", mensagem em post , marcando o jogador.
Willian após dar depoimento sobre o caso (Reprodução/DOPE).
Esta é a segunda vez desde que voltou ao Brasil que o jogador procura a ajuda das autoridades por conta de ataques que sofreu nas redes sociais. Em abril, depois da derrota na partida contra o Always Ready, ele foi um dos membros do time que foi alvo de ameaças virtuais. Na ocasião, Cássio e Paulinho registraram Boletins de Ocorrência.
Nesta semana, logo após o término da partida com o América-MG, a qual o resultado foi um empate, a esposa do jogador já havia exposto nas redes sociais, as novas mensagens de ódio que havia recebido pelo fato de Willian ter saído de campo em decorrência de um machucado. Ele recebeu pancadas e pediu para que fosse substituído na partida realizada no último domingo.
O Timão treinou na tarde desta quarta-feira no Centro de Treinamento Joaquim Grava. A diretoria do time declarou estar ciente da situação, lamenta a repetição do ocorrido e afirma estar acompanhando tudo de perto, também divulgaram um comunicado oficial. "O Sport Club Corinthians Paulista repudia as novas ameaças sofridas pelo meia Willian e familiares. O clube apoia o atleta na decisão de formalizar a denúncia, identificar e punir os responsáveis e reforça a necessidade da luta por um #FutebolSemÓdio."
Foto Destaque: Willian em partida pelo Corinthians. Reprodução/Rodrigo Coca/Agência Corinthians.