O volante Wellington Martins denunciou através de suas redes sociais o crime de racismo que sua família sofreu em um condomínio na cidade de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina. O caso aconteceu na última sexta-feira (23), quando a esposa do jogador, Aline Verteiro, encontrou na porta de sua casa uma banana que foi deixada por um de seus vizinhos. O jogador, que estava em concentração com o clube Avaí no momento do crime, deve registrar boletim de ocorrência a partir deste domingo.
Através da ferramenta stories do Instagram o jogador escreveu uma mensagem denunciando o crime e informou que não é a primeira vez que a família sofre racismo no condomínio:
“Hoje aconteceu um fato que não tem como deixar passar, atacaram a minha família. Algum(a) covarde fez isso. É revoltante. Ato de racismo na porta de minha casa. Não é de hoje que minha esposa vem sofrendo esse tipo de covardia, seja com olhares ou com risadinhas de canto. Dito isso, infelizmente, o racismo existe e só não ver quem não quer. Que Deus possa nos dar sabedoria para lidar com tudo isso, porque a raiva e a revolta é inexplicável”.
Wellington, de 32 anos, atua como volante no Avaí Futebol Clube e já teve passagens por clubes como São Paulo, Internacional, Vasco, Fluminense e Athletico-PR. O clube de Santa Catarina, que jogou neste sábado (24) contra o Londrina pela série B do Brasileirão, postou uma imagem nas redes sociais onde exibe uma faixa onde diz: “no time da raça o racismo é cartão vermelho".
Avaí solidariza contra o racismo (Reprodução/Instagram/@avaifc)
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, também usaram as redes sociais para se manifestarem contra o caso de racismo sofrido pelo jogador do Avaí. Os dois representantes escreveram mensagens contra o crime de racismo e disseram que os órgãos responsáveis estarão à disposição para que os culpados sejam punidos.
Foto de Destaque: Wellington Martins. Foto/Reprodução/Instagram/@wellington_martinsoficial