Para quem assistiu só o primeiro tempo, o Vasco com o empate de fato saiu do Estádio dos Aflitos com um gosto amargo. Todavia, tendo em visto o que ocorreu durante todo o jogo, o ponto conquistado fora de casa deve ser comemorado com ardor, diante a forte pressão que o Náutico impôs ao cruzmaltino. Após falhas individuais cometidas pelo Timbu, Nenê e Cano marcaram nos primeiros 20 minutos de partida e ali tudo parecia um sonho para o torcedor vascaíno, mas o placar por pouco tempo escondeu a realidade da partida.
Disputa por bola no Estádio dos aflitos em partida válida pela rodada 31 da Série B do campeonato brasileiro (Foto: Reprodução: Tiago Caldas/CNC)
O Vasco em nenhum momento teve o controle do jogo, sofreu demais com a marcação alta do Náutico e a insegurança na bola aérea era nítida no setor defensivo. Em algumas vezes o cruzmaltino errava na saída de bola, o que gerava forte avanço do time da casa, além disso, qualquer bola levantada e escanteio era um tormento para a defesa vascaína. E não teve jeito, em um lance na lateral, Hereda achou Vinicius nas costas de Zeca e o atacante diminuiu para o Náutico. O primeiro tempo terminou em vantagem para os cariocas, 2 a 1, mas a frente no placar logo se esvairia. Nos primeiros minutos da segunda etapa, em Jean Carlos lançou o famoso “chuveirinho” e Yago empatou o jogo. Foi o 28º gol sofrido pelo Vasco por bola aérea na temporada.
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O Vasco permaneceu acuado, sem conseguir incomodar, pois os pontas não conseguiam ter liberdade e erravam bastante, também dava liberdade para os laterais infiltrarem, o jogo se tornou um verdadeiro ataque contra defesa. Porém, mesmo com toda a pressão, o Vasco conseguiu segurar o empate e naquela altura aquele ponto não pareceu um tanto ruim, mas foi. Com o resultado, as chances de acesso vascaíno para a Série A de 2022 caíram para 15% restando apenas 7 partidas para o fim do campeonato e ficando a 5 pontos de distância para o G4. O Vasco se encontra em 9º lugar, com 47 pontos e para a infelicidade de Diniz e companhia, não poderá contar com Nenê para o jogo em São Januário contra o CSA, na próxima sexta-feira. O relógio gira e as conta ainda não batem para o Gigante da Colina voltar a trazer mais tranqüilidade para as águas cruzmaltinas.
Foto Destaque: Nenê e Cano, na comemoração do primeiro gol vascaíno. Reprodução/Rafael Ribeiro/Vasco