Na partida entre Botafogo e Magallanes pela Copa Sul-americana, na noite de quinta-feira (29) , os torcedores alvinegros já sabiam que o treinador português, Luís Castro, já havia aceitado a proposta pra ir comandar o clube de Cristiano Ronaldo, o Al-Nassr. Apesar do jogo possuir um tom festivo com a despedida de Joel Carli, ídolo do clube que se aposentou aos 36 anos, os torcedores não deixaram de expressar sua indignação com a decisão de Castro.
O técnico foi vaiado e xingado em momentos da partida: “Luís Castro, vai ** *****, o Botafogo não precisa de você “- cantava repetitivamente a torcida alvinegra.
Outro protesto que foi planejado nas arquibancadas, foi a confecção de cédulas de R$ 1 real com o rosto de Luís Castro, assim como notas de dinheiro árabe, também com o rosto do treinador. Todas elas foram jogadas para alto em direção ao português, quando o apito final da partida aconteceu.
Cedulas de R$1 real com o rosto de Luís Castro (Foto: Reprodução/Ge)
Após o término do jogo, o treinador concedeu uma entrevista coletiva em que comentou sobre o caso dos xingamentos. No fim do jogo Luís Castro foi para o vestiário sozinho.
“Não queria sair xingando junto aos meus jogadores. Queria sair sozinho. Meus jogadores não estão acompanhados dos meus processos . Eles nunca devem ser xingados por ninguém. Peço à torcida para nunca xingarem.” , explicou.
Em tom de despedida ele ainda comentou sobre sua saída
“Sempre cumpri meus contratos, cumpri todas as alíneas que as duas entidades assinam. Assinou o Botafogo, assinei eu, porem uma das especificações diz que, se eu quiser sair antes, tenho que dar ao Botafogo aquilo que iria receber até o fim da temporada”, disse o técnico.
A proposta oferecida pelo Al-Nassr para Luís Castro é de um contrato de duas temporadas, com um salário de R$ 29 milhões de reais por ano, além de uma mansão equivalente em R$ 13 milhões de reais, caso o português cumpra os contrato de dois anos ele adquire a mansão para si.
Foto Destaque: Torcida do Botafogo. Reprodução/Lance