O Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode pedir a prisão do ex-jogador de futebol Robinho no dia 20 de março, a partir das 14h. O atleta foi condenado a 9 anos de prisão por violência sexual e a pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 322 mil reais) para a vítima por danos morais. O caso ocorreu no ano de 2013 na Itália, mas a sentença veio em 2022. Ele nunca chegou a ser preso de fato.
Itália busca a prisão do jogador
Em um primeiro momento, o país europeu recorreu à justiça para que o brasileiro fosse extraditado para cumprir sua pena na Itália. Esse pedido foi negado, já que a legislação brasileira determina que brasileiros natos não podem ser extraditados do seu país de origem. Agora, o Tribunal de Milão pede à justiça brasileira para que Robinho cumpra sua pena no Brasil.
Para isso, a Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, foi designada para realizar o julgamento.
Robinho no Centro de Treinamento do Santos ao lado do jogador Pedrinho, acusado de agredir sua ex-namorada. (Foto: reprodução/CNN)
Sobre o caso
Em 2013, Robson de Souza, popularmente conhecido como Robinho, foi acusado de violência sexual coletiva cometida contra uma mulher de 22 anos na boate Sio Cafe, localizada na cidade de Milão. A investigação se baseia no fato que o jogador e mais 5 amigos teriam embriagado a jovem e que ela teria sido estuprada por eles.
Em uma das gravações de ligação utilizada pela justiça, Robinho debochou da situação ao dizer que não dava importância a situação, dado que a mulher estava completamente bêbada e não sabia o que estava acontecendo. Essas gravações foram de extrema importância para a investigação. Na época, o ex-seleção brasileira atuava no Milan.
Somente em 2022 o atleta foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso. Hoje em dia, Robinho aguarda seu julgamento em liberdade no estado de São Paulo, em Santos.
Foto Destaque: Robinho em partida que atuou no Atlético Mineiro (Divulgação/Atlético Mineiro).