O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) agendou para o dia 12 de março o julgamento do caso de ataque ao ônibus do Fortaleza realizado pela torcida do Sport. O atentado ocorreu em Recife na quarta-feira do dia 21 de fevereiro, após o empate de 1x1 entre Sport e Fortaleza pela Copa do Nordeste. O ônibus da torcida tricolor foi apedrejado de maneira extremamente violenta e diversos jogadores ficaram feridos, sendo até encaminhados para o hospital. O caso mais grave ocorreu com o lateral Gonzalo Escobar, que levou 13 pontos entre a boca e a sombrancelha, além de sofrer traumatismo cranioencefálico. Depois de duas semanas do ocorrido, nenhuma pessoa envolvida foi presa.
Gonzalo com rosto ferido após ataque ao ônibus do Fortaleza (Foto: Reprodução/Portal GCMAIS)
Sport enfrenta punição
De maneira preventiva, o Sport cumpre uma punição exigida pelo presidente do STJD, José Perdiz. Nesse caso, o time está tendo que jogar com os seus portões fechados, ou seja, é proibida a entra de espectadores no estádio, além da torcida estar impedida de assistir aos jogos em outras arenas. Essa medida vale para todas as competições organizadas pela CBF. Disputando a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil, o Sport está a duas partidas sem contar com sua torcida como visitante. O limite máximo desse sanção é de 10 partidas.
No momento, o Fortaleza espera uma decisão do orgão nesse julgamento marcado. Dessa forma, a punição pode ser atenuada ou mantida assim, deixando em questionamento por quanto tempo pode se estender.
Pronunciamento rubro-negro
O vice-presidente júridico do Sport, Rodrigo Guedes, está positivo com o quadro. Em seu discurso, o advogado declarou que o clube confia nas instiuições e está confiante que irão conseguir atenuar essa grave situação, além de que o time não pode ser penalizado por atitude de terceiros. Vale ressaltar que o Sport afirmou em nota que esses atos de violência não condizem com a real conduta e comportamento da torcida rubra-negra.
