Na partida desta última quarta-feira, entre Cruzeiro e Fluminense, no Mineirão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, a Raposa foi derrotada por 2 a 0, mas o resultado não foi o principal assunto após término do confronto.
O duelo ficou marcado, no segundo tempo, em disputa e indecisão na cobrança de pênalti entre Bruno Rodrigues, um dos batedores da equipe, e Henrique Dourado, recém-contratado, e um exímio cobrador. Ambos queriam finalizar a marcação de pênalti, porém iniciou uma discussão enorme entre os dois. Por fim, Bruno Rodrigues perdeu a cobrança, o juiz da partida observou adiantamento do goleiro Fábio e ordenou voltar a marcação. Henrique tomou a bola da mão de Bruno, reclamou com o jogador, mas não funcionou. O camisa nove do Cruzeiro desperdiçou pela segunda vez.
O técnico Pepa concretizou o ato dos atletas como inadmissível, enquanto o goleiro Rafael Cabral, diminuiu o caso. No momento, Rafael estava longe da discussão, que foi separada por outros jogadores do time. O capitão diz que o fato é normal e que, visando vitória do Cruzeiro, os jogadores vão até “sair na mão”, se necessário.
"É uma decisão deles no campo. Às vezes, a gente engessa demais o futebol, mas o futebol é isso. São 30 pessoas, 30 atletas, mais comissão técnica." disse o capitão do Cruzeiro, e completou dizendo: "A gente briga, discute e sai na mão, se tiver que sair, porque todo mundo quer vencer e honrar a camisa. O que aconteceu ali é normal, no vestiário vão se abraçar, e no próximo jogo o Bruno vai fazer gol de novo, já fez muitos".
Pronunciamento de Henrique Dourado em seu Instagram (Foto: Divulgação/Instagram)
Rafael Cabral explicou que a indefinição em relação aos batedores só aconteceu em função de Gilberto ter sido substituído. O técnico Pepa, na coletiva, cravou que Bruno Rodrigues era o encarregado pela cobrança no momento da partida contra o Fluminense.
Foto destaque: Henrique Dourado e Bruno Rodrigues em discussão. Divulgação/Gilson Junio/AGIF