O futebol e o samba se encontraram muitas vezes na avenida. Diversos clubes e jogadores já foram temas das escolas de samba, reforçando essa tabelinha de sucesso, das duas maiores paixões do brasileiro. Em 1995, no ano de centenário do Flamengo, a Estácio de Sá retratou a saga do clube mais popular do Brasil, no enredo “Uma vez Flamengo”. Foi um desfile de craques, histórias e lendas do rubro negro carioca. O refrão levou as arquibancadas à loucura cantando Cobra Coral, papagaio vintém, vesti Rubro Negro. Não tem prá ninguém.
Três anos depois, no centenário do rival Vasco, foi a vez da Unidos da Tijuca reverenciar o clube de São Januário, com o enredo “De Gama a Vasco, a Epopeia da Tijuca”. Pela avenida foi mostrado o passado operário do clube e a homenagem ao navegador que dá nome ao clube. Nos gramados o time vencia o Carioca, Brasileirão e Libertadores. Na avenida, o destino da Tijuca seguiu reta oposta, com a agremiação sendo rebaixada, naquele ano.
O Fluminense, um ano depois da comemoração de seu centenário, em 2002, foi lembrado na avenida, apenas um ano depois, pela Acadêmicos da Rocinha, com o enredo “Nas Asas da Realização, entre Glórias e Tradições”, com o refrão A Rocinha faz a festa dos 100 anos do Campeão. Sou Tricolor de Coração”, fazendo menção ao Tricolor das Laranjeiras.
Zico o eterno Galinho de Quintino desfila no carnaval carioca. Fonte/Reprodução IG Esportes
Em São Paulo, a tradição que une futebol e samba, não fica apenas no período do carnaval. Corinthians e Palmeiras, por exemplo, são representados na divisão principal do carnaval paulista, com a Mancha Verde e a Gaviões da Fiel. Segundo os presidentes das escolas, a rivalidade na avenida é até maior, que a presenciada nos estádios. A Mancha é atual campeã do carnaval paulista, vencendo em 2022, com o enredo Planeta Água. A Gaviões foi bicampeã em 2002 e 2003.
Foto Destaque futebol e samba se misturam na Sapucaí. Fonte/Reprodução Torcedores