O clássico entre Santos e Corinthians novamente teve um caso de confusão por parte da torcida da Baixada, dessa vez no jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão, que não chegou dar continuidade aos acréscimos por conta do caos instaurado. A vitória por 2 a 0 do Corinthians na Vila Belmiro terminou aos 44 minutos do segundo tempo, o árbitro da partida preferiu encerrar o evento um pouco mais cedo, por conta de morteiros atirados em campo pela torcida organizada do Santos.
Na saída do gramado, o presidente do Timão Duílio Monteiro foi entrevistado e recriminou as atitudes das torcidas organizadas.
“ É lamentável, muito triste o que a gente tem vivido nos últimos anos, com protestos, agressões, hoje novamente na Vila. Está na hora de ações mais duras para que a gente possa evitar isso. A gente espera providências da CBF, STJD, para que a gente não veja uma tragédia.” , afirmou Duílio.
Momento quem a polícia protege os jogadores santistas na entrada para o vestiário (Foto: Reprodução/CNN Brasil)
O presidente também falou sobre as ações violentas realizadas pela torcida organizada do Corinthians na chegada do time em Santos. O ônibus da comissão e jogadores do clube, foram recebidos por rojões e pancadas na lataria do veículo na última terça-feira. Em decorrência desse protesto, a atitude do clube foi dar meia volta com o ônibus e seguir para Santos somente no dia do jogo.
“É muito triste que a violência no futebol só aumente. Protestos são legítimos, mas tudo tem limite. O Corinthians foi acusado de ter medo de descer do ônibus. Não é questão de medo, não temos medo de nada e de ninguém. É uma questão de segurança. O Corinthians vai repensar também a relação com as organizadas. Tivemos dez dias com manifestações de alas diferentes”, explicou Duílio Monteiro em sua entrevista
Está já é a segunda vez que uma confusão se instaura entre os dois clubes. Em junho de 2022, após o Corinthians eliminar o seu rival na Copa do Brasil na Vila Belmiro, houve invasão ao gramado, naquele episódio, um dos torcedores santistas chegou a agredir o goleiro Cássio. Após essa desordem o Santos foi punido com uma multa de R$ 35 mil reais, um jogo de portões fechados e um com presença apenas de mulheres e crianças. Ambos foram cumpridos em partida da Copa do Brasil deste ano.
Foto Destaque: Duílio Monteiro/Reprodução/Meu Timão
