Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), definiu que até sexta-feira a Seleção Brasileira terá um técnico de nome para comandar os primeiros jogos das Eliminatórias. O dirigente preferiu tomar essa atitude após os resultados com o técnico interino e da Seleção sub-20 Ramon Menezes. O treinador foi muito questionado devido a performance nos últimos amistosos no comando da equipe e pesou também a eliminação da equipe brasileira na Copa do Mundo sub-20.
Ramon Menezes, que esteve a frente interinamente nos primeiros jogos após a Copa do Mundo, não foi muito bem, tendo diversas críticas ao seu trabalho, onde jogou contra equipes medianas. Com a definição do nome para assumir até o final de 2023, o dirigente também deve anunciar que será o técnico da Seleção Olímpica para os jogos de Paris em 2024. O Brasil é o atual campeão da competição, tendo conquistado as duas últimas medalhas de ouro: Rio-2016 e Toquio-2020.
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid e futuro comandante da Seleção Brasileira (Foto: Diego Souto/Quality Sport Images/Getty Images)
Os próximos jogos da Seleção Brasileira serão pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A única seleção do mundo a ir em todos os mundiais, a Seleção Brasileira está sem técnico a mais de oito meses, quando o técnico Tite informou que saíria após os jogos no Catar.
O nome de Carlo Ancelotti é o mais cotado a assumir o comando da seleção, mas é apenas em 2024, quando seu contrato com o Real Madrid se encerra. Não se especula o nome de nenhum outro técnico para assumir até dezembro, mas anteriormente foram cogitados outros nome como Fernando Diniz, Dorival Junior até mesmo Jorge Jesus.
Os início da nova equipe técnica a frente da seleção irá começar no dia 04/09, no primeiro jogo das eliminatórias, aqui no Brasil, contra Bolívia. A solução até a chegada de Ancelotti foi dessa forma, para que a seleção não fique sem treinador. Com jogos importantes contra Uruguai e Argentina, a opção foi continuar com um técnico interino porém de mais bagagem.
Foto Destaque: Ramon Menezes assumiu enquanto a Seleção não contratou um novo técnico. Joilson Marconne/CBF