Esportes

Pedrinho afirma que a controladora da "777 Partners" veta clubes e vende o futebol

Presidente classifica como inútil a gestão anterior e protesta contra as transações firmadas por ela

05 Jul 2024 - 21h00 | Atualizado em 05 Jul 2024 - 21h00
Pedrinho afirma que a controladora da '777 Partners' veta clubes e vende o futebol Lorena Bueri

O presidente do Vasco, Pedrinho, avaliou nesta sexta-feira (5) o estado do relacionamento com a 777 Partners. Em reunião com a imprensa na apresentação do diretor de futebol Marcelo Sant'Ana, o dirigente disse que foi informado que a empresa norte-americana abdicou do controle do futebol dos clubes que comprou. 

Como ficou sabendo

Ele revelou que teve uma reunião com a seguradora responsável pela 777, a A-CAP, e esta permanecia em negociações para vender tudo que envolve o futebol do Vasco da Gama.


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Estádio do Vasco da gama, São Januário (Foto: Reprodução/Jamie Squire/Getty Images Embed)


Pedrinho manifestou insatisfação com o modo de como a 777 dominou o clube. Ele destacou que esse conceito foi um fracasso e as pessoas que administraram o clube não entenderam o Vasco. Na visão do presidente vascaíno, o clube se livrou da falência. Pedrinho defendeu o ato jurídico que permitiu a associação controlar novamente o futebol.

"Fui informado de que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol. Salvamos o Vasco de uma massa falida como havíamos previsto. Eles (A-CAP) vieram de Chicago, tivemos reunião de três horas e soubemos que eles não têm interesse em tocar o futebol", disse o mandatário.

Confirmou ainda, que na situação atual, o clube não terá mais direito ao aporte financeiro, previsto em cláusula para setembro, no valor de R$ 270 milhões. Conforme o dirigente, até aqui o Vasco conseguiu cumprir com suas obrigações.

São Januário

Ainda segundo ele, o Vasco cogita ter um bom relacionamento com outros clubes para jogar algumas partidas no Maracanã. Quer conversar também com o Botafogo sobre a possibilidade de jogar no Engenhão. Quanto ao próprio estádio “Temos de ver quem vai tocar a obra. Se isso acontecer até setembro, a gente espera iniciar a obra em dezembro ou janeiro. O prazo é de obra por três anos. Sofrerei com a retirada da quadra de futsal. Vivi ali.”, emendou.

Terminou dizendo que quanto a jogar fora do Rio de Janeiro, só estudando melhor o calendário para minimizar os problemas de transporte. 


Foto Destaque: Pedrinho, presidente do Vasco (Foto: Reprodução/Gabriel Rodrigues/Trivela)


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