Esportes

Palmeiras rebate movimento de jogadores pelo fim do gramado sintético

Clube se posiciona após manifestação de jogadores pedindo a proibição de gramado sintético em jogos no Brasil e medida vai ser parte de plenária que ocorre na CBF

19 Fev 2025 - 08h20 | Atualizado em 19 Fev 2025 - 08h20
Palmeiras rebate movimento de jogadores pelo fim do gramado sintético Lorena Bueri

O debate sobre o gramado sintético saiu da arquibancada e chegou no campo de jogo. Diversos jogadores que atuam no futebol brasileiro postaram em suas redes sociais durante esta terça-feira(18) uma campanha pelo fim do uso de gramado sintético no futebol brasileiro.

Dentre os jogadores que apoiam a campanha estão Neymar, Arrascaeta, Bruno Henrique, Philippe Coutinho, Lucas, Dudu, que teve lesão onde ficou quase um ano parado quando jogava pelo Palmeiras, Gabigol, Thiago Silva e muitos outros que seguem se manifestando nas redes sociais, principalmente o Instagram.

Clubes se manifestam sobre a situação

Apesar do posicionamento dos jogadores, clubes que tem em seu estádio gramado sintético ou pretendem colocar este tipo de piso neles se manifestaram contra esta campanha. O primeiro a se manifestar contra foi o Palmeiras, que em nota oficial afirmou que desde a instalação do gramado sintético no Allianz Parque em 2020, recebe inspeções anuais da FIFA que certifica que o gramado está em plenas condições para ser utilizado para jogos de torneios profissionais. 

Além dele, o Botafogo através de nota oficial, além de deixar claro que o seu gramado também passa por avaliação periódica e aprovado pela FIFA, critica o uso do emocional para uma discussão que pode impactar o futebol brasileiro. O Estádio Nilton Santos, onde o alvinegro manda seus jogos, também possui gramado sintético.

Outro clube com gramado sintético é o Atlético Mineiro, que em nota afirmou que vai seguir com a instalação do gramado sintético na Arena MRV.

Segundo informações, os clubes estão inclinados a aprovar a medida que proíbe o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. A medida não começaria a valer de imediato, mas teria um período de adaptação para os clubes que possuem o gramado fazerem a troca para a grama natural.



Postagem com a manifestação dos jogadores contra o gramado sintético (Foto: reprodução/Instagram/@g10dearrascaeta)


Desvantagem esportiva é fator para a campanha

O objetivo da campanha é que todos os gramados, além de serem naturais ou híbridos, tenham um controle de qualidade rígido para evitar condições ruins em partidas oficiais, o que tem causado lesões nos jogadores.

Apesar de existirem estudos que tentem relacionar o aumento de lesões, sobretudo no Ligamento Cruzado Anterior com o gramado sintético, mas até o momento não foi divulgado qualquer resultado conclusivo sobre o caso.

Outro ponto criticado por torcedores, jogadores e comissões técnicas no Brasil é que o gramado sintético mesmo estando presente em poucos estádios do Brasil, cria uma desvantagem para quem não joga nele de forma constante por conta da diferença na velocidade da bola, no piso e na diferença de chuteira. Como mandantes, clubes que têm gramado sintético proporcionalmente têm mais jogos neste tipo de piso em relação a quem joga em gramado natural.


Foto destaque: Allianz Parque tem gramado sintético há cinco anos (Reprodução/Cesar Greco/Palmeiras) 

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