Freddy Rincón morreu no fim da noite de ontem (13) em Cali após não resistir aos ferimentos de um acidente de carro na madrugada de segunda-feira na cidade colombiana. O ídolo histórico do Timão foi internado ainda na segunda-feira vítima de um traumatismo craniano. Rincón chegou a ser operado, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. A clínica na qual estava internado o ex-jogador confirmou o óbito através de uma coletiva de imprensa.
Freddy Rincón pelo Corinthians. (Foto: Reprodução/Shaun Botterill/Allsport)
“A Clínica Imbanaco, com prévia autorização e em companhia dos familiares, se permite informar à opinião pública que, apesar de todos os esforços realizados por nosso corpo médico e assistencial, o paciente Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu no dia de hoje 13 de abril de 2022.” comunicou a equipe.
Freddy Rincón é considerado um dos grandes nomes do futebol brasileiro nos 90 e 2000. Campeão paulista pelo verdão em 1994, passados alguns anos se tornou um dos maiores ídolos do Timão, onde foi bicampeão brasileiro (1998 e 99) além de campeão mundial como capitão e em 2000, onde teve o grande título internacional do clube. Ainda no futebol brasileiro, Rincón defendeu em mais dois clubes, sendo eles, Santos e Cruzeiro.
Seu nome de origem é Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia, nasceu no ano de 1966 em Buenaventura, considerada a maior cidade portuária da Colômbia. Inclusive, foi lá que se destacou quando tinha apenas 19 anos de idade. Passou por Tolima, Independiente Santa Fe e América de Cali, atuou também na seleção colombiana e depois investiu no exterior. Assim como os clubes brasileiros, o ex-jogador defendeu no Napoli (ITA) e no Real Madrid.
No Brasil, trabalhou também como treinador, onde comandou o São Bento, São José, Iraty e Flamengo-SP entre os anos de 2006 e 2011. Vale destacar sua atuação como técnico das categorias de base do Corinthians e também do Atlético-MG.
Na seleção colombiana, ele contribuiu com 17 gols no total de 84 partidas. Disputou três Copas do Mundo: 90, 94 e 98. Através de seu perfil forte de liderança, Rincón atuou em diversos times como capitão durante sua carreira.
Ele deixa dois filhos, Sebástian Rincón, de 28 anos, que segue os passos do pai no futebol profissional (atua pelo Barracas, da segundona argentina), e Freddy Stiven.
Foto destaque: Rincón levanta a taça de campeão do mundo da Fifa em 2000. Reprodução/ Otávio Magalhães/Estadão Conteúdo