O Maracanã abrigará a segunda partida da semifinal, do Campeonato Carioca, entre Nova Iguaçu e Vasco neste domingo, dia 16 de março. A decisão foi tomada, após muita confusão e um jogo de "batata quente", entre as versões dos clubes, federação, consórcio de administradores e chegou até resvalar no Governador do Rio de Janeiro.
Decisão tomada
Em decisão final, na manhã desta quinta-feira (14), a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) determinou que Nova Iguaçu e Vasco acontecerá, que acontece no próximo domingo (17), no Maracanã.
Contudo, o processo de liberação foi complicado. Representantes do jurídico do Vasco e o próprio presidente do Nova Iguaçu entraram em um embate na sede da FERJ e, após esse primeiro confronto, partiram para o Maracanã com o objetivo de se reunirem com a liderança do Consórcio Administrativo do estádio.
O primeiro contato, feito pela equipe da baixada, não foi respondido. Portanto, ainda na madrugada da quarta para quinta-feira, o Nova Iguaçu já havia tentando um segundo contato, enviado um novo pedido, ao Consórcio administrado por Flamengo e Fluminense, para mandar o jogo no estádio.
O que acarretou na transferência, até aquele momento, do local onde o jogo aconteceria para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, feito pela própria Federação.
Entretanto, parece que a confusão terminou e tudo correu como o Nova Iguaçu e o Vasco queriam, com a nova resolução apresentada pela própria FERJ realocando, novamente, o jogo para o Maracanã.
Vasco e Nova Iguaçu empataram em 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal do Cariocão (Foto: reprodução/ Matheus Lima/Vasco)
Jogo de batata-quente
Toda a confusão começou com o Consórcio Administrativo do Maracanã, composto por Flamengo e Fluminense, afirmar que o Nova Iguaçu optou por levar a partida para Volta Redonda, enquanto a solicitação ainda estava em análise.
Em contra partida, o time da baixa, afirmou que por orientação da FERJ, ao não receber resposta do consórcio Fla-Flu, deveria mover o mando do jogo para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
O prazo final, originalmente, seria decidido pela FERJ na noite de terça-feira (12). Porém aumentou o prazo até as 12 horas de quarta-feira (13), aguardando a resposta do Consórcio, do primeiro pedido feito pelo Nova Iguaçu, que não aconteceu.
Antes do jogo de batata-quente, que se seguiu, com cada lado culpando o outro, o próprio Vasco já havia emitido uma nota na qual criticava a retirada do jogo do Maracanã. O comunicado, manda um recado para Flamengo e Fluminense:
“Esses poucos nobres, encastelados, não percebem o dano que causam ao campeonato e ao espetáculo, afastando o torcedor de um dos maiores palcos do esporte” - Alfinetou o Vasco.
Durante o início da noite de quarta-feira (13), o Consórcio afirmou que a Federação havia oficializado a partida em Volta Redonda antes que eles, o Consórcio, apresentasse uma resposta. Entretanto, não informou o motivo da demora ou o resultado que o pedido teria.
“Perdeu seu objeto, restando prejudicado o pedido", informou o Consórcio, sobre a solicitação.
Nesse ponto do imbróglio, surge Cláudio Castro, atual Governador do Rio de Janeiro, com um vídeo, revelando a disponibilidade do Maracanã para a semifinal do Carioca.
Para finalizar a situação, o Vasco ainda se colocou a disposição com o suporte necessário para que o jogo fosse realizado no antigo mair de todos.
O apoio se reverteu positivamente para a equipe da baixada, que poderia optar para onde levaria o mando de campo.
O lugar escolhido foi Maracanã e o pedido, de oficialização foi feito para a FERJ, na madrugada desta quinta-feira (14), com a Federação, em comunicado com o próprio Vasco, foi feito para que, rapidamente, a transferência de local fosse feita.
Foto destaque: Maracanã será a casa do Nova Iguaçu, em semifinal do Carioca, contra o Vasco (Foto: Reprodução/ Arquivo/Prefeitura do Rio)
