Além dos maus resultados em campo na Premier League, o Manchester United enfrenta outro problema extracampo. Omar Berrada, atual presidente executivo do clube inglês, encaminhou nesta segunda-feira (17) um e-mail com recomendações claras sobre normas de confidencialidade de informações internas a todos os funcionários do clube após recorrentes vazamentos para a imprensa. Em tom direto, Omar afirma que não irá tolerar tais atos e que poderá haver demissões de funcionários, caso sejam identificados novos atos.
CEO mostra que não irá tolerar novos vazamentos internos
Com grande visibilidade no cenário esportivo, o multicampeão Manchester United sempre atraiu a atenção da imprensa mundial para a divulgação de informações gerais do clube inglês, principalmente as consideradas confidenciais. Contudo, o CEO Omar Berrada vem demonstrando que não irá mais aceitar esse tipo de atitudes vindas de funcionários e que, se identificados, serão demitidos.
Um e-mail interno enviado nesta segunda-feira (17) mostrou o "tom de ameaça" para os que infringirem tais normas. "Qualquer pessoa que divulgue informações fora do clube está violando suas obrigações de confidencialidade, e estamos muito claros de que isso será considerado má conduta grave", diz um trecho do e-mail.
Omar afirma ainda que outras medidas adicionais serão tomadas para identificar os responsáveis pelos vazamentos e evitar novas violações de confidencialidade no Manchester.
Sir Jim Ratcliffe, dono do Manchester United e Sir Dave Brailsford, diretor de esportes (Foto: reprodução/Instagram/@sir.jimratcliffe)
Demissões em massa marcam a atual gestão do clube
Desde que foi comprado pelo bilionário britânico Sir Jim Ratcliffe, presidente da INEOS, potencial empresa ligada à indústria petroquímica há um ano, os bastidores do Manchester United vivem momentos de apreensão, com a possibilidade de novas demissões. Apenas em 2024, cerca de 250 funcionários de várias áreas internas foram demitidos, e estima-se que novas dispensas devam ocorrer ainda em 2025, principalmente no departamento de scout do clube, o que tem gerado descontentamento dentro e fora da instituição.
A justificativa para a dispensa de tantos funcionários é a dívida atual do clube, que se aproxima do montante de US$ 1,300 bilhão, em cotação atual. Sir Jim Ratcliffe tem focado em diminuir gastos que julga serem desnecessários no Manchester, e fontes afirmam que Sir Dave Brailsford, diretor de esportes da Ineos, esteja auxiliando em suas decisões de cortes e demissões.
Foto destaque: Omar Berrada, CEO do Manchester United (Reprodução/IMAGO/Martin Rickett)