Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial de F1, fala sobre seus tempos de escola. O homem de 38 anos descreve as bananas jogadas em sua direção como o período mais traumatizante de sua vida. Hamilton é uma voz ativa na luta antirracista dentro e fora do automobilismo.
- Foi a parte mais difícil da minha vida. Eu já estava sofrendo bullying aos seis anos. Naquela escola em particular, eu era uma de três crianças racializadas. Crianças maiores e mais fortes ficavam me atacando. E os golpes, as coisas que jogavam em você, como bananas, ou pessoas usando a palavra com N de forma tão relaxada. Pessoas te chamando de mestiço, (você) sem saber onde se encaixava - disse o britânico ao podcast "On Purpose".
Lewis destaca a baixa presença de crianças negras em sua escola secundária. Estudou dos 11 aos 16 anos. Para o heptacampeão, a rotina de lutar contra os abusos sofridos foi como nadar contra a corrente.
- Tinha seis ou sete crianças negras em um total de 1200. Três de nós eram colocados do lado de fora do escritório do diretor o tempo todo. Ele estava na nossa cola, principalmente na minha. Sentia que o sistema estava contra mim - completou Hamilton.
(Reprodução/instagram)
Lewis Hamilton anunciou o lançamento da Missão 44. A instituição de caridade se dedica a apoiar e capacitar jovens de grupos carentes. Na F1, o britânico continua sendo o único piloto negro do grid.
O heptacampeão também está envolvido com o projeto Ignite, que atua no desenvolvimento de programas educacionais, de ensino e de oportunidades de trabalho. A Ignite fornece apoio financeiro para pessoas negras que desejam trabalhar no automobilismo.
O piloto da Mercedes, Lewis Hamilton, venceu 103 corridas em sua carreira na F1. O piloto de 38 anos diz que será "muito, muito difícil" quando ele parar de correr. O Grande Prêmio da China foi cancelado e não será substituído. A Fórmula 1 2023 começa em 5 de março no GP do Bahrein.
Foto Destaque Lewis Hamilton no GP dos EUA da F1 2022. Fonte/Reprodução Mark Thompson/Getty Images