Neste domingo (11), após o empate em 2 a 2 contra o Athletico Paranaense pelo Campeonato Brasileiro, o Internacional demitiu o Magrão, antigo diretor de futebol do clube. A equipe não ganha uma partida faz 12 jogos, desde a vitória contra o Grêmio, no dia 22 de junho.
Demissão do Magrão
O próprio presidente do clube, Alessandro Barcellos, foi até a sala destinada a coletiva de imprensa do Beira-Rio, após as perguntas feitas ao técnico Roger Machado, para confirmar a saída do diretor de futebol e explicar os motivos pelo qual tomou essa decisão, sendo o principal motivo, a falta de resultados positivos.
“Queria comunicar a todos o desligamento do nosso diretor esportivo Magrão. Entendemos que o Magrão até o dia de hoje cumpriu o seu papel em uma função nova no futebol brasileiro e nova para ele. Mesmo sendo um cara do futebol. Neste período de gestão do futebol, os resultados não foram satisfatórios. Em um ambiente de profissionalização é necessário. Quando os resultados não aconteçam, você precisa corrigir rumos e fazer mudanças”
Alessandro Barcellos comunica o desligamento de Magrão! pic.twitter.com/mi2xlAVBYo
— Rádio Inferno (@Infernodestino) August 12, 2024
Alessandro Barcellos anunciando a demissão do Magrão (Reprodução/X/@Infernodestino)
Polêmica envolvendo o ex-diretor esportivo
Ainda durante a entrevista coletiva, diversos questionamentos foram feitos sobre assuntos que envolviam o nome do antigo diretor esportivo e geraram polêmicas no clube nas últimas semanas, como principalmente a contratação do atacante de 20 anos, Lucca Drummond, na qual o empresário do jogador, supostamente teria ligações com o Magrão, favorecendo a subida rápida do atacante para a equipe principal.
O presidente Alessandro Barcellos afirmou que a chegada do atleta foi toda realizada de forma natural, passando por processos na base, com salários compatíveis com os atletas da mesma idade e que a ida para o profissional foi de escolha do antigo treinador Eduardo Coudet.
Ainda segundo Barcellos, a polêmica teve sim uma certa influência na tomada da decisão de demitir o diretor esportivo, mas não por culpa do Magrão, e sim por conta de um abalo mental que estaria sofrendo e que isso estava prejudicando o seu trabalho, afirmando que essas questões tiraram o foco e o brilho do ex-jogador, enquanto esteve no comando esportivo da equipe.
Foto Destaque: Magrão, ex-diretor de esporte do Internacional (Reprodução/Tomás Hammes/GE)