Agora é oficial. O Treecorp, fundo de investimentos do qual empresário Roberto Justus é sócio, tem interesse na compra de cotas, para transformar o Coxa em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em entrevista essa semana, Justus confirmou o interesse e que a busca por projetos de clube empresa, vem sendo desenvolvida pela área de negócios do Fundo, desde o ano passado. Do lado do empresário, quem está à frente da empresa é Bruno D’Áncona, genro de Justus.
Segundo Roberto, ele não participa das negociações, mas se prosperar, com certeza quer colaborar na gestão do projeto. No ano passado, foi cogitado o envolvimento do empresário famoso, num projeto envolvendo o São Paulo, seu time do coração, logo descartado, devido à condição financeira complexa do tricolor paulista, nesse momento.
Coritiba negocia virar clube empresa em 2023. (Foto/Reprodução ESPN)
O Coritiba também tem um histórico complexo administrativo, só para o governo do Paraná, o clube deve impostos na ordem de 100 milhões de reais. A diretoria do Coxa já aderiu a Programas de saneamento de débitos estaduais e já conseguiu reduzir por quase a metade, os compromissos fiscais. O status tributário do clube aponta para uma recuperação judicial, com um montante negativo na ordem de 225 milhões. O balanço anual da entidade ainda não divulgado.
O Presidente do Coritiba, Glenn Stenger, confirmou recentemente em entrevista à TV Coxa, que o clube estuda desde o ano passado, possibilidades dentro de um contexto SAF. Na época, segundo o dirigente, eles delegaram à XP investimento, a missão de buscar parceiros no mercado, para o desafio.
A XP tem experiência no negócio, fez a intermediação do Cruzeiro, do ex jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno e intermediou, também, os movimentos do empresário norte americano John Textor, na negociação de compra do Botafogo, carioca com venda das cotas do clube para a empresa de Textor, a Eagle Football Holding.
Foto Destaque Coritiba pode virar clube empresa. Fonte/Reprodução GE