A Ferrari está sem um título mundial de construtores há 15 anos. Kimi Raikkonen conquistou o título em 2007, mas não conquistou um título de pilotos desde então. É a segunda maior lacuna na história da Fórmula 1, atrás dos 21 anos de Michael Schumacher.
Mattia Binotto foi demitido do cargo de chefe da equipe Ferrari. O italiano foi o responsável pelos motores após os títulos de Michael Schumacher entre 2000 e 2004. Depois de três anos, a Ferrari decidiu demitir o engenheiro e trazer alguém de fora para reestruturar a equipe.
Frédéric Vasseur é o novo chefe do ART Grand Prix. O francês é ex-chefe da Alfa Romeo na Fórmula 1. Trabalhou com a grande estrela da Ferrari hoje, o monegasco Charles Leclerc. O novo chefe iniciou a reestruturação da estratégia.
Piloto da Scuderia Ferrari - (Reprodução/Instagram)
O SF-23 é o monolugar da Ferrari para a temporada de 2023. A equipe italiana começou 2022 com o melhor carro do grid, fazendo boas corridas. Mas uma série de problemas acabou prejudicando a briga pelo título do time italiano. Além de erros de estratégia e pit stops, o carro apresentava um problema sério com desgaste excessivo dos pneus.
O SF-23 continua com os graves problemas de seu antecessor. A expectativa era de que os problemas enfrentados no ano passado fossem amenizados no projeto para 2023. Pelo que vimos nos testes da pré-temporada e na primeira corrida do ano, ambas no Circuito Internacional do Bahrein, as falhas ainda estão lá.
O plano de Vasseur é trazer atualizações de forma contínua, de acordo com o cronograma planejado antes da temporada. De 2022 para 2023, a RBR aumentou em quase meio segundo a vantagem estimada sobre a Ferrari.
As peças trazidas para o Bahrein foram a combinação perfeita depois de testadas no túnel de vento e na pista. Isso pode adiantar a recuperação do time italiano. O problema é que as falhas ainda existem e não parecem ser facilmente resolvidas. Para completar, a montanha para chegar à Red Bull ficou ainda mais íngreme.
Foto Destque: Problemas internos na Ferrari estariam aumentando gravemente. Reprodução/GE