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FIA impõe novas medidas para o uso das asas flexíveis a partir do Grande Prêmio da China

Apesar de todas as equipes terem passado nos testes durante o Grande Prêmio da Austrália, novas medidas serão aplicadas a partir da próxima etapa da temporada

19 Mar 2025 - 19h30 | Atualizado em 19 Mar 2025 - 19h30
FIA impõe novas medidas para o uso das asas flexíveis a partir do Grande Prêmio da China Lorena Bueri

A temporada atual da Fórmula 1 começou com algumas mudanças e entre elas está a grande polêmica sobre o uso das asas flexíveis, principalmente por parte da McLaren. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), informou às dez equipes do grid, sobre o intuito de antecipar os testes mais rígidos no que se diz respeito à flexibilidade das asas traseiras dos carros. 

Entenda a mudança 

A principal mudança imposta pela FIA, a partir do Grande Prêmio da China, está na abertura máxima permitida na asa traseira sob carga. O comunicado oficial da entidade, surgiu após uma rigorosa análise feita a partir de informações obtidas durante a primeira etapa da temporada em Melbourne. A flexibilidade das asas traseiras, chamou bastante atenção.

O feito conhecido popularmente como "mini DRS", faz com que algumas equipes explorem a deformidade da asa e com isso reduzam a resistência e aumentem a velocidade do carro em linha reta, o que causa uma vantagem significativa na pista. Apenas as peças que constituem o "abre e fecha" do DRS (sistema de redução de arrasto), podem se mover. O restante do componente não pode ser flexível. 

Em seu comunicado oficial a FIA informou que, exerceu a autoridade concedida pelo Artigo 3.15.1 do Regulamento Técnico para introduzir testes de deformação de carga novos ou mais desafiadores para a asa dianteira (a partir da corrida nove, Grande Prêmio da Espanha), a asa traseira superior e a barra da asa traseira. Além disso, solicitou às equipes que usassem câmeras nas sessões de treinos livres para monitorar as deformações na pista exibidas pelos carros durante o Grande Prêmio da Austrália.

Ainda em seu pronunciamento oficial às equipes, notificou que o Artigo 3.15.17, introduzido em 2025, estabelece que se 75 kg de carga vertical forem aplicados em qualquer extremidade do plano principal da asa traseira, a distância entre o plano principal e a aba (também conhecida como “slot gap”) não deve variar mais de 2 mm. Para finalizar, anunciou que a partir da etapa de Xangai, esse limite será reduzido para 0,5 mm e que devido ao curto prazo para Xangai, apenas uma tolerância de 0,25 mm será adicionada a esse novo limite. As equipes foram notificadas sobre as mudanças, nesta segunda-feira (17). 

Na etapa de 2024, o vencedor da prova foi o holandês Max Verstappen


Max Verstappen foi o vencedor do Grande Prêmio da China no ano passado (Foto: reprodução/Instagram/@verstappencom)


 Red Bull alerta a FIA sobre o uso das asas flexíveis

Segundo informações do site alemão "Auto Motor und Sport", a Red Bull teria alertado a entidade sobre o ocorrido, durante os testes de pré-temporada, realizados no final do mês passado no Bahrein. A equipe austríaca comandada pelo ex-automobilista Christian Horner, suspeitou que equipes como Alpine, Ferrari, McLaren e Haas, estavam fazendo o uso de algumas configurações na asa traseira, para se beneficiar em alta velocidade.

A McLaren que apresentou um ótimo desempenho em Melborune, pode ser afetada com as novas regras impostas pela FIA. Caso seja constatado, a Red Bull poderá se aproximar da rival em questão de desempenho nas próximas etapas da temporada.

Foto destaque: Grande Prêmio da China em 2024 (Reprodução/@verstappencom/Instagram)


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