Nesta quarta-feira (4), a equipe de ginástica formada por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade fez história: conquistou uma prata inédita para o Brasil no Mundial de ginástica.
Esse foi o primeiro pódio da história dos Mundiais em que havia uma equipe brasileira. Os Estados Unidos, comandados pela estrela Simone Biles, ganharam o Mundial, enquanto que a França ficou em 3° lugar.
A competição está ocorrendo na Antuérpia, localizada na Bélgica, e distribui vagas para as Olimpíadas de Paris, em 2024. Sendo assim, com a prata inédita, o grupo se classificou para os próximos Jogos Olímpicos.
Persistência até a medalha histórica
Durante muitas décadas, conquistar uma medalha por equipes em um Campeonato Mundial era considerado um sonho distante, algo que apenas potências como Estados Unidos, Rússia, China e Romênia conseguiam alcançar. No entanto, graças ao talento de atletas como Rebeca e Flavinha, as ginastas brasileiras demonstraram já no ano passado que haviam alcançado um novo nível: o de equipes medalhistas.
Na última edição, no Mundial de Liverpool, a conquista do bronze escapou por menos de um ponto. Mas, na Bélgica, com a adição de Jade, a tão almejada medalha inédita finalmente chegou, coroando o sucesso do grupo.
MEDALHA HISTÓRICA!!! O Brasil é prata no Mundial de Ginástica Artística, em Antuérpia, na Bélgica.pic.twitter.com/FqDvIeLuZz
— Dibradoras (@dibradoras) October 4, 2023
Vídeo da equipe brasileira de ginástica comemorando a medalha de prata. (Reprodução/Twitter (X)/@dibradoras)
Comemoração emocionante
Ao descobrirem que haviam ficado em 2° lugar, as brasileiras ficaram efusivas. Como era de se esperar, a comemoração foi repleta de emoção e lágrimas.
Enquanto Rebeca Andrade recebeu sua 5a medalha em Mundiais - além de duas olímpicas -, essa foi a primeira medalha de uma grande competição da ginástica de Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares e a reserva Carolyne Pedro.
No caso de Jade Barbosa, que já tinha conquistado duas medalhas de bronze, ela voltou a postular no pódio novamente depois de 13 anos.
“Essa medalha representa o trabalho de muitas pessoas. Hoje demos destaque mundial para a escola de ginástica do Brasil. Fizemos incríveis escolhas. Estamos muito felizes! Mostramos que nosso trabalho está no caminho certo”, afirmou Jade.
O Brasil tem a oportunidade de conquistar até mais oito medalhas no Campeonato Mundial da Antuérpia. Na quinta-feira, às 14h30 (horário de Brasília), Diogo Soares competirá na final do individual geral masculino. Na sexta-feira, também às 14h30, Rebeca e Flávia estarão na disputa do individual geral. No sábado, Rebeca competirá na final do salto, onde detém o título de campeã olímpica. No domingo, Rebeca estará presente nas decisões da trave e do solo, enquanto Flavinha também disputará a final do solo. Para encerrar o Mundial, Arthur Nory competirá na final da barra fixa.
Foto destaque: Equipe de ginástica do Brasil. Reprodução/Twitter (X)/@OlympicEsporte