A Seleção Masculina de Vôlei tenta se reencontrar antes de disputar as Olimpíadas em Paris. Isso porque, apesar de fazer uma campanha positiva na Liga das Nações, a equipe ainda leva sustos. O time comandado por Bernardinho conquistou duas vitórias consecutivas, sendo a primeira na última quinta-feira (23), contra Argentina, e na sexta-feira (24), contra a Sérvia. Assim, alguns destaques do time falaram sobre a importância de ter uma boa saúde mental quando a disputa complica.
Desse modo, com todas as reviravoltas, ainda é possível observar certa dificuldade da equipe em se manter firme na quadra quando os adversários reagem. Para Fernando Cachopa, a falta de concentração aconteceu quando Atanasijevic, da Sérvia, acertou o saque e abriu uma série de pontos para sua equipe.
"Eu não lembro exatamente o ponto, talvez na reta final do terceiro set, o Atanasijevic foi pro saque, fez uma sequência, depois a gente não conseguiu bloquear uma bola alta. Os caras nos colocaram em dificuldade. Esses erros vão minando a moral do time, são situações que poderíamos construir a nosso favor, mas que acabamos perdendo, e que vai minando um pouco a cabeça dos jogadores", lamentou.
Seleção Brasileira de Vôlei fala sobre em manter a concentração nos jogos (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)
Mental firme para não errar em quadra
Fernando, que foi titular na maior parte da partida contra a Sérvia, considera que é imprescindível não focar nos erros cometidos durante o jogo anterior e é preciso manter o mental forte no agora para que a equipe não sofra as consequências. Ele ainda relata que quando esses momentos ocorrem, ele tenta ser positivo e sempre pensar na próxima bola.
Capitão da equipe também sente pressão
Bruninho, capitão da seleção masculina de vôlei, relatou que também sente pressão e a sentiu na partida contra a Sérvia. Na ocasião, ele diz que foi quando a arbitragem marcou duas conduções de Leal, apontando o momento como determinante para a virada do rival. Bruno diz que tenta trabalhar sua parte mental para focar apenas no que pode controlar.
Mesmo quando era substituído, Bruninho tentava tranquilizar seus companheiros e relatou a importância de não se deixar abalar pelo set perdido, pois é apenas parte de um jogo. Já Lucão relata que a torcida pode reestabelecer o foco do time, com incentivos e aplausos a cada acerto.
Foto Destaque: Seleção Brasileira de Vôlei Masculino relata pressão em jogos da Liga das Nações (Reprodução: Buda Mendes/Getty Images Embed)
