Nesta quarta-feira (27), iniciou a liderança de Bernardinho na equipe masculina de vôlei para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou que o treinador aceitou o desafio de suceder Renan Dal Zotto na missão de alcançar o pódio na França.
Ele está de volta
Em 2017, Bernardinho encerrou sua liderança na equipe técnica do Time Masculino, logo após vencer os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro no ano anterior. No ano de 2021, ele formalizou contrato com a equipe Francesa, entretanto, desistiu do projeto devido à sua relutância em se distanciar de sua filha mais nova, de 12 anos, após o divórcio da ex-jogadora Fernanda Venturini.
Venceu os mundiais de 2002, 2006 e 2010, Bernardinho conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2004, em Sydney, e em 2016, no Rio de Janeiro, no comando da Seleção Masculina.
Bernardinho deixou a Seleção Brasileira em 2017 (Foto: reprodução/Feferberg/AFP)
Bernardinho assumirá responsabilidades adicionais, uma vez que continuará liderando o time feminino do Flamengo na Superliga. O treinador está de volta para substituir Renan Dal Zotto, que renunciou em outubro, logo após assegurar a vaga do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
Colecionando conquistas
Bernardinho, à frente da equipe masculina do Brasil entre 2001 e 2016, conquistou dois ouros olímpicos em Atenas (2004) e no Rio (2016). Durante esse período, a Seleção também obteve duas pratas com o time masculino (2008 e 2012) e dois bronzes com a equipe feminina (1996 e 2000).
A parte das medalhas olímpicas, sob sua direção na seleção masculina, Bernardinho assegurou três Mundiais, duas Copas do Mundo e oito Ligas Mundiais. Apesar de seu papel destacado na Seleção Brasileira, Bernardinho também é o treinador da equipe feminina de vôlei do Rio de Janeiro, o SESC-Flamengo, atualmente ocupando a posição de vice-líder na Superliga. Sua permanência no comando da equipe está assegurada.
Foto destaque: o técnico Bernardinho durante partida entre Brasil e Itália (Reprodução/Dominic Ebenbichler/Reuters)
