A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) convocou nove advogados, incluindo José Eduardo Cardozo, Rafael Barroso Fontelles e Pier Paolo Bottini, para apresentar um recurso nesta segunda-feira (11) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), buscando anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que destituiu Ednaldo Rodrigues e seus vice-presidentes da presidência da CBF.
Recurso apresentado pela CBF
Os advogados da CBF apresentaram o recurso nesta segunda-feira, após a publicação da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que anulou a eleição de Ednaldo Rodrigues em março de 2022. A decisão colocou José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no comando, incumbindo-o de convocar nova eleição em 30 dias.
A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, recebeu a apelação. A time de advogados da entidade também solicitou que, caso a anulação seja confirmada, Ednaldo Rodrigues seja autorizado a convocar uma nova eleição, em vez do interventor.
Ednaldo Rodrigues durante sorteio da final da Copa do Brasil na CBF (Foto: reprodução/Fred Gomes/Globo Esporte)
Pedido aos dirigentes de federações e clubes
Enquanto José Perdiz não anuncia uma nova data para a eleição e o STJ não julga o recurso apresentado pelo ex-presidente, a expectativa em torno dos possíveis candidatos na CBF aumenta. Há especulações de que o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) possa concorrer.
Caso o STJ aceite o pedido de Ednaldo, é possível que ele se candidate novamente. Segundo os dirigentes das federações e clubes, o ex-presidente da CBF se movimentou no último fim de semana para pedir apoio em uma possível nova eleição na Confederação Brasileira de Futebol.
As regras da eleição exigem o apoio formal de oito federações estaduais e cinco clubes da Série A. Os votos de todas as federações têm peso três, os 20 clubes da Série A peso dois e os 20 da Série B têm peso 1.
Foto Destaque: Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF, afastado na última quinta-feira (Reprodução/Rodrigo Ferreira/CBF)