São Paulo e Flamengo se enfrentaram na quarta-feira (24), a partida terminou com vitória rubro-negra por 3 a 1. Já na última quinta-feira (25), a CBF divulgou os áudios do VAR da partida. O principal lance analisado foi o possível toque de mão de Arrascaeta na origem do lance que resultou no gol de Gabigol.
Logo após o gol, a checagem foi feita e Rodrigo Alonso Ferreira, árbitro que estava no VAR, e Anderson Daronco, juiz do campo, concordaram que não houve nenhuma irregularidade no lance.
Possível toque de mão de Arrascaeta em origem do lance do gol do Flamengo. (Foto/divulgação: TNT Sports)
“Pode checar isso aí, Dalonso. Eu não vejo esse toque de mão pois estou atrás do corpo”, pediu o árbitro de campo.
"Anderson (Daronco), checamos. A mão está próxima ao corpo, colada ao corpo. Bate na barriga e na mão depois. Depois, tudo limpo. Pode confirmar o gol”, respondeu o árbitro de vídeo.
Além do polêmico lance do toque de mão, o árbitro de vídeo checou mais dois lances, ambos de possível pênalti, porém não alterou nenhuma decisão que Anderson Daronco tomou.
Primeiro lance: checagem de pênalti de Everton Ribeiro em Patrick.
Árbitro de vídeo checou o lance e chegou a conclusão que Everton toca primeiro na bola e depois acaba acertando o pé de Patrick. Com isso, não alterou a decisão de Daronco e não marcou pênalti.
Choque entre Patrick e Everton Ribeiro dentro da área. (Foto/divulgação: ge.globo)
Segundo lance: Possível toque de mão de Rodrigo Nestor dentro da área.
Após finalização de Everton Ribeiro, a bola acaba tocando no cotovelo do meio-campista Tricolor. Ao analisar o lance, o VAR considera que o braço do jogador estava colado ao corpo e não altera a decisão de campo de não marcar pênalti.
Possível toque de mão de Rodrigo Nestor dentro da área. (Foto/reprodução: ge.globo)
A regra utilizada no lance de Arrascaeta é a regra número 12 “tocar a bola com a mão/braço”.
"Será uma infração se um jogador:
- Tocar a bola com sua mão/braço deliberadamente. Por exemplo, deslocando a mão/braço na direção à bola;
- Tocar a bola com sua mão/braço, quando sua mão/braço ampliar seu corpo de forma antinatural. Considera-se que um jogador amplia seu corpo de forma antinatural, quando a posição de sua mão/braço não é consequência do movimento ou quando a posição da mão/braço não pode ser justificada pelo movimento do corpo do jogador para aquela situação específica. Ao colocar a sua mão/braço em tal posição, o jogador assume o risco de sua mão/seu braço ser tocada pela bola e, portanto, deve ser punido;
Foto destaque: Paulo Pinto/saopaulofc.net