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Brasil pode estabelecer novo recorde olímpico em Paris 2024

A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris pode marcar um recorde histórico para o Brasil, que busca superar 21 medalhas de Tóquio 2021 e estabelecer novos marcos

25 Jul 2024 - 18h00 | Atualizado em 25 Jul 2024 - 18h00
Brasil pode estabelecer novo recorde olímpico em Paris 2024 Lorena Bueri

A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris está agendada para sexta-feira e pode sinalizar momentos históricos para a delegação brasileira. Após duas edições impecáveis, com o recorde de medalhas em 2016 ultrapassado em 2021, o Brasil almeja, pela terceira vez consecutiva, estabelecer um novo recorde. Individualmente, Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz têm a chance de se tornarem os atletas brasileiros com o maior número de medalhas em mais de um século de competições

Desafio para o Ouro

O Brasil está perto de bater o recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos, superando a marca de 21 medalhas conquistada em Tóquio 2021, com uma projeção de 22 pódios. Embora o recorde total esteja ao alcance, o número de ouros ainda é um desafio maior. Nos Jogos do Rio 2016 e em Tóquio 2021, o Brasil ganhou sete medalhas de ouro, e a previsão atual é de cinco títulos. Com boas surpresas em várias modalidades, o país ainda pode superar o recorde de ouros.

O Brasil alcançou sua melhor colocação histórica nas Olimpíadas de Tóquio, terminando em 12º lugar com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, superando o 13º lugar do Rio 2016. China e Estados Unidos devem liderar o quadro de medalhas, enquanto Japão, França e Grã-Bretanha brigam pela terceira posição. Alemanha, Holanda, Itália e Austrália ocuparão as posições entre 6º e 9º lugares, tornando-as quase inatingíveis para o Brasil, que competirá pelo 10º lugar com Coreia do Sul, Hungria, Espanha, Canadá e Nova Zelândia.


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Rebeca Andrade pode quebrar esses recordes ao conquistar pelo menos quatro medalhas na ginástica artística (Foto: reprodução/Ezra Shaw/Getty Images Embed)


Na última edição das Olimpíadas, o Brasil conquistou pódios em 13 modalidades: atletismo, boxe, canoagem, futebol, ginástica artística, judô, skate, surfe, vôlei, natação, águas abertas, tênis e vela. O país é favorito em 12 dessas modalidades e tem boas chances em outras. Um recorde que pode ser superado é o número de medalhas femininas, que foi de nove em Tóquio. A projeção é que as mulheres conquistem 15 medalhas nesta edição. Pela primeira vez, a delegação brasileira tem mais mulheres (153) do que homens (122), e espera-se que as mulheres também liderem em número de medalhas.

Novos desafios Olímpicos em Paris

Os maiores atletas brasileiros em número de medalhas são Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, e Grael, dois ouros, uma prata e dois bronzes. Rebeca Andrade pode quebrar esses recordes ao conquistar pelo menos quatro medalhas na ginástica artística, somando seis no total, o que seria o recorde absoluto para um atleta brasileiro. Isaquias Queiroz, recordista de medalhas em uma única edição olímpica com três conquistas na Rio 2016, pode se tornar o maior atleta do Brasil ao atingir seis medalhas se conquistar pódios em duas provas nos Jogos de Paris: o C1 1000m, onde é favorito ao ouro, e o C2 500m com Jacky Godman.

A marca também dependerá do desempenho de Rebeca Andrade. Nenhum atleta brasileiro tem três medalhas de ouro, feito alcançado apenas pelo técnico José Roberto Guimarães. Entre os 15 bicampeões olímpicos do Brasil, Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e Thaísa (vôlei) tentam o tri em Paris. Apesar de serem favoritas, o título não é garantido para eles.

Nas Olimpíadas de 1984, o Brasil teve pódios em três esportes estreantes: judô, vôlei e futebol. Para Paris, o país tem boas chances de incluir novos esportes no pódio. O tiro com arco, com Marcus D’Almeida como favorito, pode ser o primeiro. Canoagem slalom, ginástica rítmica, tênis de mesa e esgrima também têm boas perspectivas. Triatlo, ginástica de trampolim e wrestling são considerados menos prováveis, mas ainda têm chances. Além das medalhas, alcançar finais e posições entre os oito primeiros é muito valorizado. O Brasil teve 75 "top 8" na Rio 2016 e 52 em Tóquio 2021. Para Paris, a projeção é de cerca de 65 finais.

Foto destaque: Martine Grael e Kahena Kunze (vela) e Thaísa (vôlei) tentam o tri em Paris (reproduçao/Phil Walter/Getty Images Embed)

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